quinta-feira, março 15, 2012

Minutos de Leitura em Santo Tirso

No dia 8 de março, das 11h15m às 11h30, toda a escola parou para ler. No polivalente, reuniram-se algumas turmas, professores e funcionários. A professora Palmira Silva leu o poema " Viajar pela Leitura" de Alice Pacheco, alunos do 12ºE interpretaram o pema de Eugénio de Andrade " Num exemplar das Geórgicas" . A Drª Emília Sampaio, presidente da associação de pais, a professora Maria Helena Ramalho, adjunta do diretor, e a D. Ondina Pacheco, assistente operacional da biblioteca, partilharam uma frase sobre a importância da leitura. Seguiu-se uma leitura dramatizada do texto Gota de Mel de Léon Chancerel, por quatro alunas do 8ºD, encenada pela professora Virgínia Eduarda Carvalho.
No final, foram lançados balões com frases, elaboradas pelos alunos, sobre os livros e a leitura.


Semana da Leitura - Os autor foram....

Em cada dia da semana se celebrou um autor diferente. Fernando Pessoa chegou à sala dos alunos do 11º ano pela voz de alunos do 12ºB e D. O D. Quixote de Cervantes foi representado, no polivalente, num teatro de marionetas pela turma do 8ºE. A vida de Saint- Exupéry e a sua obra O Principezinho foram apresentados pela turma do 7ºB na BE. O 10ºD representou Romeu e Julieta de Sheakespear na esplanada da escola. As fantásticas histórias dos irmãos Grimm foram recordadas pelos alunos do 11º E e F.
O trabalho dos alunos foi orientado pelas professoras: Manuela Dinis, Madalena, Manuela Oliveira, Margarida Alice Moutinho e Augusta Monteiro.






terça-feira, fevereiro 14, 2012

Dia dos Namorados na BE

O Beijo

Congresso de gaivotas neste céu
Como uma tampa azul cobrindo o Tejo.
Querela de aves, pios, escarcéu.
Ainda palpitante voa um beijo.


Donde teria vindo! (Não é meu...)
De algum quarto perdido no desejo?
De algum jovem amor que recebeu
Mandado de captura ou de despejo?

É uma ave estranha: colorida,
Vai batendo como a própria vida,
Um coração vermelho pelo ar.


E é a força sem fim de duas bocas,
De duas bocas que se juntam, loucas!
De inveja as gaivotas a gritar...




Alexandre O´Neill

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Tributo a Charles Dickens

Passa na BE para veres os belos papagaios de papel - Um Tributo a Charles Dickens - feitos pela turma do 10ºG com a orientação da professora Fernanda Pina.

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Bicentenário de Charles Dickens

Charles John Huffam Dickens, (Portsmouth, 7 de Fevereiro de 1812 — 9 de Junho de 1870), que também adoptou o pseudónimo Boz no início da sua atividade literária, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.Entre os seus maiores clássicos estão "David Copperfield" e "Oliver Twist".

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Símbolos do Concelho de Santo Tirso na BE

Autor do mês - Cesário Verde


José Joaquim Cesário Verde (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1855 — Lumiar, 19 de Julho de 1886) foi um poeta português. Filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, frequentando por apenas alguns meses o curso de Letras. Ali conheceu Silva Pinto, grande amigo pelo resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais) e as actividades de comerciante, herdadas do pai. Em 1877 lhe começou a dar sinais a tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes servem de inspiração a um de seus principais poemas, Nós (1884). Tenta curar-se da tuberculose, sem sucesso; vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886.




DE TARDE
Naquele pic-nic de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.

Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.

Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,

Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!