quarta-feira, maio 22, 2013

Dia do Autor Português


Instituído em 1982 pelo maestro Nóbrega e Sousa, o Dia do Autor Português é comemorado no dia 22 de maio e pretende homenagear os autores portugueses nas mais diversas áreas artísticas como a pintura, a literatura, a poesia, a música ou o cinema que têm contribuído para o enriquecimento da cultura portuguesa com as suas criações e distinguir aqueles que se destacaram na defesa e promoção dos direitos de autor.
Alguns dos maiores criadores portugueses que se têm distinguido em várias áreas: literatura, ilustração, música, cinema, representação, arquitetura, escultura...


sexta-feira, maio 10, 2013

Concurso Nacional de Leitura

No dia 23 de abril, a nossa escola participou  no concurso Nacional de Leitura , no Porto, na Biblioteca Almeida Garrett, com um grupo de alunos, do Ensino Básico e Secundário.



A representar o ensino básico estiveram os alunos: Hugo Fernandes, 7º A; Tânia Vieira, 7ºE; Mara Correia, 8ºA. O ensino secundário esteve representado pela aluna Valentina Perih, 10ºH. Apesar de não terem ficado apurados para a final, os nossos alunos estão de parabéns!

sexta-feira, abril 05, 2013

Café Orfeu - Poema de Manuel António Pina

Homenagem a Manuel António Pina




Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu no ano de 1943, no Sabugal, na Beira Alta, e faleceu a 19 de outubro de 2012, no Porto. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade. Abraçou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor. A sua colaboração nos "media" também se distribui pela rádio e pela televisão.
Afirmou-se como uma das mais originais vozes poéticas na expressão pós-pessoana da fragmentação do eu, manifestando, sobretudo a partir de Nenhum Sítio, sob a influência de T. S. Elliot, Milton ou Jorge Luis Borges, uma tendência para a exploração das possibilidades filosóficas do poema, transportando a palavra poética "quer para a investigação do processo de conhecimento quer para a investigação do processo de existência literária" (cf. MARTINS, Manuel Frias - Sombras e Transparências da Literatura, Lisboa, INCM, 1983, p. 72). 
Alguns títulos:
(1973). O País das Pessoas de Pernas para o Ar – Contos para Crianças. Colecção «Lobo Bom».
 (1974). Gigões & Anantes, Lisboa: A Regra do Jogo (ilustrações de João B[otelho] (2ª ed. – id.,
1978)
(1976). O Têpluquê. Porto: A Regra do Jogo (ilustrações de João Botelho
 [1983]. O Pássaro da Cabeça (Poesia para crianças). Lisboa: A Regra do Jogo (ilustraçãocolagens de Maria Priscila).
 (1985). A Guerra do Tabuleiro de Xadrez. Porto: Pé de Vento (com serigrafia de Rui Aguiar).
(1986). Os Piratas. Porto: Areal (ilustrações de Manuela Bacelar); (2003- 2ª ed.): Porto: Asa
(ilustrações de José Emídio); (1997): Porto: Teatro Pé de Vento e Afrontamento (versão para
teatro).
(2005). Queres Bordalo?. Lisboa: Museu Bordalo Pinheiro-CML (ilustrações de Pedro
Proença) (2ª ed. – Corda Seca/Sábado, 2005).
(2006). O Têpluquê e outras histórias. Lisboa: Assírio & Alvim (reed.) (ilustrações de
Bárbara Assis Pacheco).
(2007). O País das Pessoas de Pernas Para o Ar. (reed.) (ilustrações de João Botelho).
Coimbra: Pé de Página.

quinta-feira, janeiro 17, 2013

A obra de Camilo

Camilo Castelo Branco - Autor do mês de Janeiro



Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (Lisboa, Encarnação, 16 de Março de 1825  Vila Nova de Famalicão, São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890) foi um escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi ainda o 1.º visconde de Correia Botelho, título concedido pelo rei D. Luís.
Camilo Castelo Branco foi um dos escritores mais prolíferos e marcantes da literatura portuguesa.
Teve uma vida atribulada, que lhe serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas. Foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus escritos literários. 
Jacinto do Prado Coelho considera-o «ideologicamente flutuante […] Camilo mantém-se um narrador de histórias românticas ou romanescas com lances empolgantes e situações humanas comoventes» e também diz que «o romantismo de Camilo é um romantismo em boa parte dominado, contido, classicizado» e que há ao «lado do seu alto idealismo romântico a viril contenção da prosa, um bom senso ligado às tradições e a certo cânones clássicos, um realismo sui generis, de vocação pessoal que parece na razão direta da autenticidade do seu romantismo».