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segunda-feira, fevereiro 06, 2012
Autor do mês - Cesário Verde
Naquele pic-nic de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
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E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
domingo, janeiro 22, 2012
Resultados da 1ª Fase do Concurso Nacional de Leitura
quinta-feira, dezembro 22, 2011
quinta-feira, dezembro 15, 2011
O Natal na nossa Biblioteca
terça-feira, novembro 29, 2011
Fado: Património Imaterial da Humanidade
agora é lancinante o fado alexandrino
perdidamente canta amor que não regresse
é na garganta um nó que nunca se destece
ou punhal que no peito enterre o gume fino
a sombra a desvairar na luz entrecortada
soluça ao exprimir quanto se amou demais
e quanto não se disse e quantas as vogais
a que morreu o som na voz estrangulada
a saudade faz seu um tempo de ventura
que o destino levou num rasto de poeira
e que nunca ninguém trará por mais que o queira
de volta e se trouxer é porque o desfigura
como alguém que dissesse amor de perdição
e se fosse embrenhar nos túneis na lembrança
é quando o coração descompassado avança
ao longo da espiral sombria da canção
fado crepuscular, penumbra de umas rosas
deixando um rasto só do seu perfume
e diluindo a cor do sangue no negrume
onde alastraram em vão palavras enganosas
agora é lancinante o fado alexandrino
perdidamente canta amor que não regresse
é na garganta um nó que nunca se destece
ou punhal que no peito o gume fino.
Vasco Graça Moura, in Letras do Fado Vulgar
quarta-feira, novembro 23, 2011
" Aconteceu na Biblioteca"
Todos os participantes estão de parabéns pela qualidade do trabalho apresentado.
quinta-feira, novembro 17, 2011
José Saramago
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José Saramago nasceu na Azinhaga, Golegã, a 16 de Novembro de 1922. Morreu em Lanzarote a 18 de Junho de 2010. Foi escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.
Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Da sua obra destacamos alguns títulos: Ensaio sobre a Cegueira, Memorial do Convento, O Evangelho Segundo Jesus Cristo e Caim.
A Maior Flor do Mundo é um delicioso livro que escreveu para crianças e que começa assim: “As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples (…). Quem me dera saber escrever essas histórias…”