segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Autor do mês - Cesário Verde


José Joaquim Cesário Verde (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1855 — Lumiar, 19 de Julho de 1886) foi um poeta português. Filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, frequentando por apenas alguns meses o curso de Letras. Ali conheceu Silva Pinto, grande amigo pelo resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais) e as actividades de comerciante, herdadas do pai. Em 1877 lhe começou a dar sinais a tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes servem de inspiração a um de seus principais poemas, Nós (1884). Tenta curar-se da tuberculose, sem sucesso; vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886.




DE TARDE
Naquele pic-nic de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.

Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.

Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,

Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!



domingo, janeiro 22, 2012

Resultados da 1ª Fase do Concurso Nacional de Leitura


Vão representar a escola, na 2ª Fase do Concurso Nacional de Leitura - Fase Distrital, os seguintes alunos:

• Duarte Novais Vieira da Silva, nº 8, 7º A


• João Pedro Dias Pereira Vilela Pinheiro, nº 17, 9ºC


• Jorge Gonçalves Azevedo, nº18, 9ºC

Parabéns!!

quinta-feira, dezembro 15, 2011

O Natal na nossa Biblioteca

Durante toda a semana, a nossa biblioteca esteve enfeitada com motivos e poemas de Natal. Decorreu a feira do livro, cantaram-se canções de Natal em francês e recebemos, na escola, a visita do escritor João Pedro Mésseder.

terça-feira, novembro 29, 2011

Fado: Património Imaterial da Humanidade

fado do punhal

agora é lancinante o fado alexandrino

perdidamente canta amor que não regresse

é na garganta um nó que nunca se destece

ou punhal que no peito enterre o gume fino


a sombra a desvairar na luz entrecortada

soluça ao exprimir quanto se amou demais

e quanto não se disse e quantas as vogais

a que morreu o som na voz estrangulada


a saudade faz seu um tempo de ventura

que o destino levou num rasto de poeira

e que nunca ninguém trará por mais que o queira

de volta e se trouxer é porque o desfigura


como alguém que dissesse amor de perdição

e se fosse embrenhar nos túneis na lembrança

é quando o coração descompassado avança

ao longo da espiral sombria da canção


fado crepuscular, penumbra de umas rosas

deixando um rasto só do seu perfume

e diluindo a cor do sangue no negrume

onde alastraram em vão palavras enganosas


agora é lancinante o fado alexandrino

perdidamente canta amor que não regresse

é na garganta um nó que nunca se destece

ou punhal que no peito o gume fino.

Vasco Graça Moura, in Letras do Fado Vulgar


quarta-feira, novembro 23, 2011

" Aconteceu na Biblioteca"

Na semana das bibliotecas escolares, a nossa BE lançou um desafio aos alunos, criar um texto narrativo cuja ação decorresse numa biblioteca.
Todos os participantes estão de parabéns pela qualidade do trabalho apresentado.




















quinta-feira, novembro 17, 2011

José Saramago


José Saramago nasceu na Azinhaga, Golegã, a 16 de Novembro de 1922. Morreu em Lanzarote a 18 de Junho de 2010. Foi escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.
Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Da sua obra destacamos alguns títulos: Ensaio sobre a Cegueira, Memorial do Convento, O Evangelho Segundo Jesus Cristo e Caim.
A Maior Flor do Mundo
é um delicioso livro que escreveu para crianças e que começa assim: “As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples (…). Quem me dera saber escrever essas histórias…”

terça-feira, novembro 08, 2011

Dia das bibliotecas escolares

A biblioteca comemorou o mês das Bibliotecas escolares com atividades diversas.
No dia 25 de Outubro, as turmas do 7º Ano assistiram à leitura dramatizada de um texto de Manuel António Pina, História do Sábio que estava fechado na sua biblioteca.

História do Sábio Fechado na sua Biblioteca