Bibliotecas do Agrupamento de Escolas D. Dinis - Santo Tirso
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quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Tributo a Charles Dickens
terça-feira, fevereiro 07, 2012
Bicentenário de Charles Dickens
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
Autor do mês - Cesário Verde
Naquele pic-nic de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
domingo, janeiro 22, 2012
Resultados da 1ª Fase do Concurso Nacional de Leitura
quinta-feira, dezembro 22, 2011
quinta-feira, dezembro 15, 2011
O Natal na nossa Biblioteca
terça-feira, novembro 29, 2011
Fado: Património Imaterial da Humanidade
agora é lancinante o fado alexandrino
perdidamente canta amor que não regresse
é na garganta um nó que nunca se destece
ou punhal que no peito enterre o gume fino
a sombra a desvairar na luz entrecortada
soluça ao exprimir quanto se amou demais
e quanto não se disse e quantas as vogais
a que morreu o som na voz estrangulada
a saudade faz seu um tempo de ventura
que o destino levou num rasto de poeira
e que nunca ninguém trará por mais que o queira
de volta e se trouxer é porque o desfigura
como alguém que dissesse amor de perdição
e se fosse embrenhar nos túneis na lembrança
é quando o coração descompassado avança
ao longo da espiral sombria da canção
fado crepuscular, penumbra de umas rosas
deixando um rasto só do seu perfume
e diluindo a cor do sangue no negrume
onde alastraram em vão palavras enganosas
agora é lancinante o fado alexandrino
perdidamente canta amor que não regresse
é na garganta um nó que nunca se destece
ou punhal que no peito o gume fino.
Vasco Graça Moura, in Letras do Fado Vulgar