Trabalhos de alunos

 Os trabalhos apresentados inserem-se no projeto de Cidadania da disciplina de português, desenvolvido em junho de 2020 pelas turmas 10ºC e 10ºD.

Relaciona-se com os conteúdos seguintes da disciplina: lírica trovadoresca e camoniana (relação eu/natureza). 
Os objetivos eram os seguintes: participar em atividades que visem a compreensão do conceito relação eu/natureza; associar elementos da paisagem `identidade da escola e/ou à identidade local (Santo Tirso).
Projeto dinamizado pela professora Manuela Oliveira.






                                                                                                                


                                                                                                             

Esta atividade foi dinamizada pela professora Manuela Oliveira.



                                                                                                                     (clicar na imagem)

Artes - 11.º Ano Turma E
Trabalhos - Anos letivos 2018-2019 e 2019-2020
Professora - Ana Cristina Cruz















Trabalho no âmbito do Plano Individual de Transição da aluna Ana Filipa Soares Carneiro,orientado pela docente Paula Fernandes.



Prémios do concurso da poesia







Apresentação dos trabalhos, na sala de aula , sobre a obra o "Ulisses" na disciplina de Português.
Professora Ana Cristina Ribeiro dinamizadora da atividade.

6.º A




















6.º D


















                                                                                                                                                           Prof.ª Amélia Azevedo



O Natal cá em casa

O Natal cá em casa cheira a Natal,
cheira como cheira a noite de Natal,
cheira a rabanadas e aletria,
cheira a felicidade e sabe a alegria!

O Natal cá em casa é natalício,
tem tudo para ser Natal,
tem sorrisos, tem histórias, tem convívio,
tem tudo isso, porque, afinal, é Natal!

O Natal cá em casa faz-se sentir,
talvez porque nós juntos o façamos sentir!
Porque Natal que é Natal é motivo para rir,
e é motivo para a família reunir!

O Natal cá em casa é só alegria,
é alegria que alegra alegremente,
mas não é uma alegria qualquer,
é a alegria de Natal que se sente, é diferente!

O Natal cá em casa é conviver,
um convívio que se convive,
conversas aleatórias, histórias,
um convívio para nunca se esquecer!

O Natal cá em casa é como devia ser,
é felicidade, é amor, é viver!
O Natal cá em casa é a três:
Eu, Deus e vocês!

                                    Ângela Ferreira, 9.º B, dezembro de 2017
                                             Prof. Hernâni Ferreira 



"O grande mistério" capitulo da obra "A Vida Mágica da Sementinha" 


                                                                                                          (Clique na imagem)



O Ladrão escapa-se e a sementinha cai
Resumo

A Sementinha tinha sido levada por um pássaro. O Professor de Música ficou muito triste porque a sua amiga tinha sido raptada.
O pássaro procurava um refúgio para comer a Sementinha. Enquanto o pássaro fugia de alguns perseguidores, encontrou à sua frente um espantalho que estava parado a proteger as sementes. Com o susto o pássaro deixou cair a Semente. Ela ficou amedrontada e ia decidir o que ia fazer no dia seguinte.
No outro dia, a Sementinha encontrou o Amarelo de Barba Preta e começou a falar com ele sobre histórias dos seus antepassados.

Trabalho realizado por: Beatriz Dias e José Leça
Prof.ª Ana Ribeiro




Kahoot 





Em poder da feiticeira

A Sementinha não estava a perceber o que lhe sucedera, pensava que estava presa numa cadeia.
Passaram horas, talvez dias e a Sementinha começou a irritar-se, batendo nas paredes. Mas não ouvia o som dos seus murros nem a prisão cedia de forma a dar-lhe a liberdade.
A Sementinha pensou se seria a feiticeira que lhe falava.
Como se o seu pensamento tivesse voz, responderam-lhe e perguntaram se a pobre Sementinha estava contente.
A Sementinha disse que não e a voz alta voltou a falar.
De seguida, houve um grande diálogo entre as duas, nada agradável pois estavam a discutir.
Entre a discussão, a voz declarou ser uma Feiticeira. Questionada de novo ela declarou ser a terra e disse que a Sementinha estava no seu palácio.
A Sementinha perguntou-lhe se as visitas que ela recebia tinham falta de atenção Respondendo-lhe, disse que a Sementinha não era uma visita, mas sim uma
prisioneira e que para ser libertada tinha de trabalhar para si.
Como trabalhava tanto, precisava de muita água e começou a ficar com o corpo inchado.
De seguida, a Feiticeira e a sua prisioneira a Sementinha começaram a conversar.
A Terra-Feiticeira explicou á sementinha as transformações e que tinha de trabalhar para receber alimento e crescer.
A Sementinha desatou a cantarolar.
Mal a Sementinha acabou de cantarolar, o bicho da conta riu-se dela, depois houve uma grande discussão entre os dois para saberem quem era o mais feio e quem era o mais bonito, e o bicho da conta revelou-se o protetor da Sementinha.
Alonga conversa continuou.
Depois a Feiticeira juntou-se á conversa, tal como o Sol.
E o bicho da conta perguntou se iria ser uma flor e, respondendo-lhe a Feiticeira que era um mistério!  
Trabalho realizado por:Inês Duarte e Inês Araújo

Prof.ª Ana Ribeiro






O milagre de um Rouxinol apaixonada
Resumo

 A Sementinha voou no bico do professor de Música, pela floresta fora. Até que a pousou, sobre a teia de uma aranha, onde estavam lá pássaros que a ajudaram. O Rouxinol, para ter a atenção de todos os alunos, bateu com o bico na estante. Lá estavam vários grupos de aves. Houve grupos de aves que chegaram atrasados, lembrando que o inverno estava a acabar. Então o Rouxinol mandou cantar “A Toada da Primavera”, mas com uma muito surpreso, ninguém cantou, a não ser o Rouxinol, e zangou-se com os alunos com os alunos por eles não cantarem. E começaram todos a discutir.
Com isto tudo, o professor ameaçou abandonar o ensaio, quando a sementinha apareceu e explicou-lhe como ele era verdadeiramente simpático e que não tinha razões para ser assim com os alunos.
 E para alegrar a situação, apareceu o sol, que muito atrapalhado, pensou que já era maio e passou a ser verão.
Passado um pouco, chegaram umas aves que cantavam muito bem, e nem davam conta que outras aves que outras aves marcavam ritmos bárbaros.
A Sementinha, ficou deslumbrada e também quis cantar, enquanto o Rouxinol, muito apaixonado, lhe sorria.
Uma das aves, que chegou entretanto, o pardal, muito envergonhado, cantarolou, desajeitado, não acreditando  na primavera precoce.
Mas quando viu a Sementinha, ficou logo esfomeado. Levou consigo.

Mal viu, o pardal a levar a Sementinha, o Rouxinol deu um grito fortíssimo.

Trabalho realizado por: Beatriz Rodrigues e Ana Alves
Prof.ª Ana Ribeiro

Kahoot



O rapto da Sementinha
Resumo


Um Rouxinol raptou a Sementinha e levou-a para o seu ninho com vontade de a comer. Entretanto a Sementinha fez o rouxinol esquecer-se da ideia de a comer dizendo-lhe que se ele cantasse melhor que o António Seareiro, ela próprio o contaria a toda a gente. Até que apareceu o Chapim Azul a dizer que o coro estava à espera do Rouxinol, e a Sementinha aproveitou e disse que também queria ir para ouvir o coro a cantar, então, as aves prepararam um acento para a Sementinha se sentar.

Trabalho realizado por: Ana Maria Fernandes e Gonçalo Pereira

Prof.ª Ana Ribeiro











Prof. Hernâni Ferreira

























                                                                                           Professor Hernâni Ferreira









 







                               
                                Prof.ª Manuela Dinis




                                      "Ulisses"


                                                              Trabalho realizado pelos alunos do 6.º A
                                         Prof.ª Ana Cristina Ribeiro


                                                                                        Prof.ª Manuela Dinis




   
Lara Marques, 5.º C
Prof.ª Amélia Azevedo



Maria João, 5.º C
Prof.ª Amélia Azevedo


Maria Castro, 6.º D, n.º 20
Prof.ª Amélia Azevedo







7 de fevereiro de 2016

Querido Diário,

Ao longo destas férias, tenho estado a ler incansavelmente “O fantasma de Canterville”, de Óscar Wilde.
Hoje, finalmente, e infelizmente, acabei esta assustadora, mas bela Obra. Mal terminei, fechei o livro, encostei-me, fechei os olhos e pus-me a pensar no desassossego que acompanha as pessoas!
Como se cada um estivesse a ser, constantemente, esfaqueado e torturado no interior; uma dor difusa, permanente. Uma coisa que faz o nosso frágil e pulsátil coração se querer libertar, voar...algo mais poderoso que um ácido ou um químico, que nos corrói, destrói lentamente, diariamente, constantemente...é um desassossego que não para de nos desassossegar!
O desassossego pode tomar formas, tornar-se vivo, pode encarnar Proteu e não parar de nos massacrar, torturar, desassossegar... Pode ser um medo. Mas o que é um medo?! É um mito. Mas o que é um mito?! “É um nada que é tudo”, será nada ou será tudo? Apenas será o que nós escolhermos para nos destabilizar...
Toda a gente, na sua atrapalhada e confusa mente, transporta palavras, mas há palavras que nos torturam... ”Todo o Homem mata aquilo que ama”, “alguns fazem com um olhar amargo/outros com uma palavra de elogio/o covarde o faz com um beijo/e o homem valente com uma espada”.
Querido Diário, talvez o desassossego sejam os outros?! Como o que aconteceu com o velho fantasma de Canterville, o medo, a insegurança que o destrói, o receio da sua inutilidade no mundo, o receio do esquecimento... No entanto, a inquietação tem cura, é uma luta, um obstáculo a ultrapassar e, quando dois guerreiros se juntam, tudo se torna mais fácil. Duas pessoas ajudam-se, trocam os conhecimentos da vida e tornam-se mais fortes... Como aconteceu com a filha adolescente que resolveu ajudar o fantasma a encontrar o seu lugar, sossegado, partindo os dois à conquista da paz. “Ele me fez enxergar o que é a vida realmente, o que significa a morte, e por que o amor é mais forte do que os dois”. A vida e a morte são desassossegos que nos atormentam, que nos impedem de viver, mas o amor, a paixão, a fraternidade, superam esses sentimentos e mostram-nos o nosso verdadeiro ser e o verdadeiro sentido da vida.
O tempo transporta-nos e traz-nos as respostas às nossas dúvidas, mas o passado não pode ser um desassossego, o mito não pode ser um desassossego porque, enquanto nos torturamos, não vivemos os frutos do presente.
Talvez o fantasma represente o medo. Um medo passado que foi ultrapassado pela família Otis que, posteriormente, ajudou o medo a perder o medo e, juntos, descobriram novos mundos, um novo sentido de viver, descobriram a paz...
Querido Diário, quem são os verdadeiros fantasmas da minha vida? Será que me atormentam? Este receio desassossega-me... Vou parar de escrever e desfrutar do momento presente, não vou pedir explicações nem respostas, apenas respirar, e sossegar...

                                                                                                                                             29 de março de 2016

Querido Diário,
Nestas férias da Páscoa, a chuva tem dançado permanentemente nos vidros da minha janela. E, como se isso não chegasse, a Primavera teima em não aparecer e o frio não para de aumentar. Perante esta revolta da natureza, talvez um desacordo no Olimpo, talvez um dilúvio de castigo para os Homens, ou apenas fenómenos naturais, cientificamente comprovados, só me tem apetecido hibernar... Foi então que, decidi levar a cabo esse meu projeto, reduzi o meu metabolismo e passei alguns dias das minhas férias sem casa. No entanto, estava sozinha, apenas eu, não esquecendo de Noto, Austro, Bóreas e Áquilo que me atormentavam e desassossegavam. Este sentimento de solidão ia-se apoderando da minha frágil alma e ia-me torturando, as horas iam passando e eu em casa, só, muito só...
Foi então que se fez luz ... resolvi visitar bons e velhos amigos, que estão sempre lá, para nos acompanhar numa odisseia de histórias e sentimentos que nos transportam e nos levam a viajar.
Caminhei até à minha livraria, o meu cantinho de sabedoria, um cantinho do meu mundo, o meu porto de abrigo...
Refleti sobre os livros... um mundo de páginas para ler. Livro, definição de amigo, aquele que nos pode agrilhoar a um carrossel de aventuras, que desce, sobe, vira e roda ao ritmo do coração pulsátil de um texto, com uma dimensão celestial, inexplicável pela ciência, só alcançada pelos Deuses. Ler e reler um livro é visitar um amigo que a todo o momento nos convida a entrar e a permanecer consigo, a desfrutar e a vibrar...
Foi então, que o meu frágil e esguio dedo indicador percorreu a estante e, eis que parou no fantástico livro de Óscar Wilde “O fantasma de Canterville”.
Levei-o comigo para a sala, abri-o e convidei novamente o fantasma, juntamente com a família Otis, a entrar, para me fazerem companhia, neste dia tão cinzento.
Passei um dia esplêndido, bem acompanhada e divertida. Li e reli a obra, procurei descobrir todos os mistérios, sentimentos e aventuras das entrelinhas, e, mais uma vez, apaixonei-me por esta história, por esta lição de vida!
Foi, com certeza, um dia magnífico, mas quando cheguei à última palavra, à última letra,  não me queria despedir dos meus amigos, não queria ficar, novamente, só...
Fui buscar uma folha pautada, um lápis e uma borracha e decidi continuar a escrever a história do fantasma de Canterville, permanecendo, assim, na sua agradável companhia. Trouxe-a até ao meu pensamento, ao meu baú de imaginação e escrevi esta história. A história de uma menina que apenas queria companhia... que tinha medo da solidão, que o fantasma ajudou a superar, mostrando-lhe que nunca estamos sós e que há sempre amigos que podemos visitar e que nos podem ajudar e guiar...-os livros- indicando-nos o verdadeiro sentido da vida e a chave para uma vida melhor...


Ana Margarida Lopes, n.º 3, 9.º C
Prof.ª Ana Cristina Ribeiro




O Planeta de Queijo

            Há dois anos, fui visitar a NASA e disseram-me que tinha muito potencial para ser astronauta. Respondi que ser tripulante de um veículo espacial era um dos meus sonhos quando era mais novo. Por isso, entrei no foguetão e parti, com entusiasmo, para o espaço.
            O foguetão era vermelho e cinzento, tinha muito espaço por dentro e era muito confortável. Era também muito rápido, pelo que fiquei indisposto várias vezes, mas nada disso me fez desistir.
            Já tinham passado algumas semanas até que encontrei um planeta todo amarelo e, até esse dia, desconhecido.
            O planeta era triangular e tinha uns habitantes que lembravam ratos grandes. Também tinha vários buracos que pareciam dentadas e cheirava um pouco mal.
            No início não gostei, até me apeteceu ir embora, mas continuei lá a explorar aquilo tudo.
            A certa altura, vi um rato enorme, de aproximadamente dois metros, que me levou para um castelo.
            – Deve ser o rei – murmurei um pouco assustado.
            – Ratonorg! Ratonorg! – gritavam os habitantes em uníssono.
            O rato grande pegou numa espada e começou a correr atrás de mim.
            Assustado, voltei para o foguetão e fui para o meu planeta azul.
            Quando cheguei a casa, dominado pelos nervos, não sabia explicar o que aconteceu.
             – Planeta de Queijo! – disse o meu irmão pequeno.
            E foi assim que descobri o que era o planeta.

João Medeiros Miranda, n.º 11, 6.º C
Prof. Hernâni Ferreira



Viagem ao planeta Zobris
         Via o espaço cintilante, repleto de estrelas, planetas e um silêncio estranho que assombrava as nossas mentes.
         Dentro da nave, éramos sete. Sete em busca de um sonho, na verdade, um planeta. Ao longe avistámos um brilho.
            – Será um planeta?
            – Um cometa?
            – Ou uma grande estrela?
            Todos estávamos confusos, mas, ao aproximarmo-nos do brilho, percebemos que era um planeta. E nós seríamos os primeiros a pisá-lo!
            A alegria era tanta! Mas nós mal sabíamos que estava prestes a acabar.
            PUM!
            – O que foi aquilo?
            PUM!
           – Que estranho!
            PUM!
            O barulho era de um cometa que acabara de bater na nave. Havíamos ficado todos inconscientes, menos eu. Abri a porta da nave e … tínhamos aterrado no planeta brilhante.
            Andei, o planeta era de uma cor azulada. Silencioso.
             ZOB! ZOB!
            Olhei para ver o que era, vi uma rocha avermelhada a mexer-se. Olhei outra vez e vi uma criatura macérrima. Pensei que talvez eu pudesse dar um nome para o planeta brilhante.
            – ZOBRIS – disse uma criatura.
             Sim! Zobris seria um nome brilhante para o planeta!
            Eu sabia que não poderia voltar para a Terra. A criatura fez um gesto. Segui-a, pois a minha vida passaria a ser ali no planeta Zobris.


Madalena Sofia Nogueira Vilanova, n.º 17

Prof. Hernâni Ferreira 



Composição do Mário Martins  12.ºA

Sobre afirmação de Camões:« o homem, bicho da terra tão pequeno...»



Não são muitos os Deuses que eu conheço, mas os poucos com quem já tive o prazer de almoçar não são nada inteligentes. Fui-me apercebendo que todas as suas criações têm defeito de fabrico, mas assim continuam a pôr os pés na Terra. Chegam ao nosso pequeno espaço neste grande universo sempre com o tão conhecido botão de auto/hetero-destruição: os sentimentos.
            Era de esperar que tal engano no nosso fabrico fosse o suficiente para sermos inferiores (sim, pois o que realmente nos diferencia dos Deuses é a presença de sentimentos), mas estes adoram espetáculos, por isso, deixam-nos com mais umas quantas catástrofes naturais para que possam desfrutar da bela vista apocalíptica enquanto comem algumas pipocas. "Este cenário é uma das várias referências que temos como sendo um dos perigos para o Homem" - dizem eles. Mas a realidade para mim é outra. Ou isso, ou eu sou louco. Eu sou defensor de uma das ideias mais presentes na história: a ideia de que nós nos odiamos. Nós odiamos os humanos, nós odiamos-nos! Somos o paradoxo dos paradoxos. Somos fúteis o suficiente para não percebermos que o que realmente nos mata são os nossos sentimentos, as nossas vontades. Deixamos-nos ser levados por este rio e acabamos sempre afundados num mar de guerra, fome, sede... Num mar de sangue!
 Foram-nos dadas algumas ferramentas (para nos facilitar a vida, segundo Eles) como é o caso dos nossos binóculos. Mas ao que parece não são de marca, não são bons. São só nossos. Não são potentes o suficiente para que seja possível visualizar o que se passa à volta do mundo;  limitam-se a mostrar o concreto e impedem a passagem do abstrato para o nosso cérebro. Começo a aperceber-me que, durante todos aqueles almoços, o burro, afinal, era eu...
            Parece que, mais uma vez, os Deuses demostraram a sua superioridade. Muito possivelmente, será essa a razão pela qual são Deuses. Eu, como humano, estou limitado a pensar, e aceito isso. Só não me agrada o facto de saber que o que nos torna vulneráveis nos é servido no mesmo prato que o sentimento que me faz amar os meus pais.

Mário Rui Moura Martins, 12º A, nº 26, fevereiro 2016

Prof.ª Manuela Oliveira



Composição do aluno João Lopes do 12ºA, sobre afirmação de Camões acerca da condição humana: o homem, “bicho da terra tão pequeno” (de «Os Lusíadas»)

         Camões tem razão! Somos demasiado pequenos para a grande imensidade de perigos a que nos encontramos expostos todos os dias, a toda a hora, em todos os minutos. Porém, considero que nos podemos tornar mais vulneráveis se tivermos atitudes mais prudentes...
             Um dos maiores perigos que enfrentamos nos dias de hoje e, que tem posto o ser humano em situações bastante dramáticas, é, sem dúvida, o do palito. Nunca na minha vida tinha visto um objeto com as suas extremidades tão afiadas. Corremos sempre um grande risco quando temos de utilizá-lo no final das refeições, pois ainda no outro dia ameaçou de morte a minha gengiva quando o usava no final do almoço.
            Outro grande perigo que enfrentamos (e nem sempre damos conta do seu potencial!) são as folhas de papel. Estas são seres bastante matreiros, que nos atacam quando menos esperamos. Às vezes, quando estou a fazer resumos e pego noutra folha, esta ataca-me violentamente com um corte na mão. Nem todas as pessoas já foram alvo deste ser, mas conto-vos, por experiência própria, para terem muito cuidado e tomarem precauções.
            Face aos enormes perigos a que me referi e muitos outros que ficaram por referir, como é o caso dos atacadores das sapatilhas, temos várias maneiras de nos tornar menos vulneráveis: o mais radical será  escavar um buraco e escondermo-nos quando nos sentirmos ameaçados ou evitarmos qualquer tipo de contacto com estes perigos.
             Desta forma, acho que é possível tornarmo-nos menos frágeis e ultrapassarmos as adversidades que aparecem na nossa vida.

                                                                  João Lopes 12.ºA ( fevereiro 2016)
                                                                                Prof.ª Manuela Oliveira


Poemas que venceram o concurso de S. Valentim - um em Alemão, um em Espanhol, um em Francês e três em Inglês


El amor
Con tu manera romántica
Has encantado mi corazón
Nuestras vidas se reunieron
Y sin dar me cuenta, por ti me enamoré.

Yo me siento feliz cuando veo tu sonrisa
Hoy, tú eres la música que quiero escuchar
El abrazo que quiero sentir
Eres parte de mi vida.

No puedo saber el futuro
Pero, gracias por el regalo conquistado
Y pido a Dios que conceda
Que seas tú mi novio eterno.

Aprendí a amarte
Así como los pájaros aman a la libertad
Como los ríos aman sus aguas
Como las estrellas aman al cielo

El amor llega sin que nadie lo note
Esto hace que el dolor de una alegría
Transforme nada en todo
Y de sentido a la vida

Y ahora, para ti mi amor, Feliz Día de San Valentín
Estar contigo es como sentir cosquillas en el vientre
Cuando nuestras manos están entrelazadas
Me siento feliz por tenerte conmigo

Veo tus ojos brillantes
Los recuerdo cuando miro estrellas centelleante
No cambio nada en el mundo
Por un momento nuestro.


Bibiana Patrícia Silva Monteiro. 10ºD Nº5

Long Distance Love

We are closer
Than before
And when we are together
I always want more.

If I´m having
A boring day
It´s because
You´re far away
I want to see you soon
If possible, this afternoon
I know that we are apart
But you are always in my heart.

I feel safe in your arms
When you hold me
And when we watch the stars
I never feel lonely.

By: Tânia Vicente
          10º B


POEM

Love, passion, perspiration
Heart skips a beat
The dream of a relation
Nervous body, tears, sweat
Your face in the wind
When we first met
The brown of your eyes
Oak color indeed
What a pleasant surprise
And I truly believe
Our love, our passion
The time we have been together
fewer they have been
My eyes miss you
they cry at night
they feel the pain
my heart´s fight
without feeling your body
your face, touch your lips
and procreate...
Unite our souls in a mixed mass of bodies
to just cuddle, hug and have good times
Walk, have dinner and see a movie sometimes
But wait.....
Love isn't all of this, it is more!!!!!
Love is to give your life
Love is to dedicate
Love is all this and much more, too
but all I need right now is you…

Diogo Sá   12º A

Love

Hello over there,
Hope you are doing well
Just want you to know
That I’m in hell.

If you were here with me
Everything would be fine
Please come help me
Love of my life.

Everyone says that nothing is perfect
Just want you to know
That you will always be worth it.

So what is love?
A thought?
A feeling?
Craziness?

Or maybe all of the above
Who cares about the definition
If we can have it all.


 Inês Mota, 11º B

Elle est mon tout

Elle est ma vie
Je dirais: je mourrais pour elle
Je quitterais la vie
Mais…
Elle est ma Vie !

Elle est ma musique
J’écoute sa voix d’innombrables  fois
Sa voix n’est pas magnifique
Mais…..
Elle est ma musique

Elle est mon oxygène
Je suffoque parce qu’elle n’est pas mienne
Je suffoque car je ne suis pas à elle
Je cesserais de respirer mais…
Elle est mon oxygène !

Elle est mon port
Je me noie en une mer de mort
Parce qu’elle est très loin
Je nagerai car
Elle est mon port !
                                    
Elle est ma vie !
Elle est ma musique !
Elle est mon oxygène !
C’est vrai
Elle n’est pas mienne
Mais
Elle est mon tout

 Anonyme C….  11º B



VERLIEBT SEIN…


Einzeln sind wir Worte
Zusammen ein Gedicht
Einzeln sind wir Blumen
Zusammen ein Garten
Einzeln sind wir Winter
Zusammen ein Fruhling
Einzeln sind wir Stille
Zusammen nur Musik

Inês Machado 11º D

          
Concurso "Faça la um Poema" - 2016
Aos olhos da Primavera

Sou amarelo, redondo e castanho,
Será que me conhecem?
Será que se lembram de mim?

Só renasço na Primavera e no verão
Sou muito frágil!
Mas tenho um bom coração!
Quem sou eu?
Sou um girassol, bonito e amarelado.
Quem me olha nos olhos, me olha de lado.
Perguntam-me como é possível ser assim?
Alegre e contente diz que sou.
Gosto que me tratem
Com ternura e amor…
Quem for que me trate,
Me trate com louvor!

                                              Marlene Assunção Brás Novais /8.ºB /N.º18






ESTRADAS NÃO CAMINHADAS


Lágrimas escorrem no meu
Rosto
Molham o meu coração
Partido
Depois da minha perda…
Quando te perdi
Na estrada

Choro por cima
Das tuas cinzas
O meu coração parou
Cada curva ofuscante
Cada dor cortante
Faz-me chorar ainda mais

As minhas mãos estão
Fraturadas de tanto
Bater na parede

A dor que senti
É tanta
A amizade que perdi
Custou muito
Mas a estrada não
Acabou

Eu te encontrarei
Quer onde estejas
Quer onde vais
Ficarei aqui à tua espera

E já sabes
Se precisares de mim

É só seguir a estrada

                                   Por: Íris Rafaela Soares Silva Palhares n.º 15 8.º B


Tem calma!

Uma coisa a não perder
É a cabeça e o teu tempo.
Tem calma!
Não vás pelo coração, mas sim
Pela razão.

Dá valor ao que a vida te dá
E inspira-te nela,
Porque só vives uma vez.
Tem calma!

Pensa nos teus atos,
Pois é fácil falar.
Vive cada momento
E não te percas no tempo.
Tem calma!

Não destruas o teu futuro
Por problemas do passado.
Sonhar faz a vida mais feliz…
Tem calma!
                                               Maria João Sá Alves, n.º 17 8.º B





Ode ao gato

(imitando o estilo de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, na «Ode Triunfal»)


Sentada numa cadeira iluminada pelas luzes da sala,
Sinto-me quente com a manta que tenho nas pernas.
Olho para o meu gato, preto e branco,
E escrevo com um brilho grande nos olhos.

Todos que nesta casa habitam o conhecem,
Mas ninguém vê o que eu vejo.
Ó gato, meu pobre gato!
Esses teus olhos transmitem amor,
Esse teu pelo transmite calor,
E esse teu bigode, ai esse teu bigode!
É tão elegante que te faz pertencer à realeza.

Nesta noite tão fria,
Em que todas as preocupações ocupam o meu pensamento
Eu só encontro paz num lugar,
Em ti, meu querido gato, apenas em ti!
Olho para ti e vejo que ainda há esperança,
Vejo que ainda há uma oportunidade para mim,
Vejo que, hoje, ainda posso ser feliz
E ainda posso cuidar de alguém.

O amor que os teus olhos transmitem
É um amor puro e sincero,
Tão puro que até se torna violento.
Oh garras, minhas lindas garras!
Entrai na minha pele e fazei-me sentir dor,
Por estar a sentir todo este amor
Que já nem me deixa pensar.

Ó gato, vem para o meu colo!
Em vez de me mimares
Morde-me com esses teus dentes brancos!
Faz-me sentir tudo o que pode ser sentido,
Faz-me sentir como um gato,
Faz-me sentir como um ser humano que sou,
Faz-me sentir tudo, simplesmente tudo!

E de repente o gato levanta-se…
Eu olho para ele com esperança,
Quero que ele olhe para mim com aqueles olhos
Mas não, ele simplesmente me ignorou,
Ele simplesmente continuou,
Como se nada interessasse.
Saiu pela porta e seguiu o seu destino.
E eu fiquei aqui sozinha
Pensando novamente naquelas preocupações…

                                                                                                     (Márcia Lopes, 12ºC)
           Dezembro 2015 (poema produzido no âmbito da disciplina de Português do 12ºano, a pedido da professora Manuela Oliveira)

            












Ao alunos do 10.º C revelaram o seu lado lírico/poético e escreveram para a disciplina de Inglês poemas inspirados na temática do Amor.
No seguinte sitio podem ler e admirar o resultado deste projeto:love poems by 10 th C.
Projeto organizado pela professora Margarida Alice de Castro Costa Coutinho.

Trabalhos realizados a partir da análise do conto de Teolinda Gersão " Avó e neto contra vento e areia"
 





Carta a Ban Ki-mo






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