Os trabalhos apresentados inserem-se no projeto de Cidadania da disciplina de português, desenvolvido em junho de 2020 pelas turmas 10ºC e 10ºD.
Relaciona-se com os conteúdos seguintes da disciplina: lírica trovadoresca e camoniana (relação eu/natureza).
Os objetivos eram os seguintes: participar em atividades que visem a compreensão do conceito relação eu/natureza; associar elementos da paisagem `identidade da escola e/ou à identidade local (Santo Tirso).
Projeto dinamizado pela professora Manuela Oliveira.
Esta atividade foi dinamizada pela professora Manuela Oliveira.
(clicar na imagem)Artes - 11.º Ano Turma E
Trabalhos - Anos letivos 2018-2019 e 2019-2020
Professora - Ana Cristina Cruz
Trabalho no âmbito do Plano Individual de Transição da aluna Ana Filipa Soares Carneiro,orientado pela docente Paula Fernandes.
Prémios do concurso da poesia
Apresentação dos trabalhos, na sala de aula , sobre a obra o "Ulisses" na disciplina de Português.
Professora Ana Cristina Ribeiro dinamizadora da atividade.
6.º A
6.º D
Prof.ª Amélia Azevedo
O Natal
cá em casa
O
Natal cá em casa cheira a Natal,
cheira
a rabanadas e aletria,
cheira
a felicidade e sabe a alegria!
O
Natal cá em casa é natalício,
tem
tudo para ser Natal,
tem
sorrisos, tem histórias, tem convívio,
tem
tudo isso, porque, afinal, é Natal!
O
Natal cá em casa faz-se sentir,
talvez
porque nós juntos o façamos sentir!
Porque
Natal que é Natal é motivo para rir,
e
é motivo para a família reunir!
O
Natal cá em casa é só alegria,
é
alegria que alegra alegremente,
mas
não é uma alegria qualquer,
é
a alegria de Natal que se sente, é diferente!
O
Natal cá em casa é conviver,
um
convívio que se convive,
conversas
aleatórias, histórias,
um
convívio para nunca se esquecer!
O
Natal cá em casa é como devia ser,
é
felicidade, é amor, é viver!
O
Natal cá em casa é a três:
Eu,
Deus e vocês!
Ângela
Ferreira, 9.º B, dezembro de 2017
Prof. Hernâni Ferreira
"O grande mistério" capitulo da obra "A Vida Mágica da Sementinha"
(Clique na imagem)
O Ladrão escapa-se e a sementinha cai
Resumo
A Sementinha tinha sido levada por um pássaro. O Professor de Música ficou muito triste porque a sua amiga tinha sido raptada.
O pássaro procurava um refúgio para comer a Sementinha. Enquanto o pássaro fugia de alguns perseguidores, encontrou à sua frente um espantalho que estava parado a proteger as sementes. Com o susto o pássaro deixou cair a Semente. Ela ficou amedrontada e ia decidir o que ia fazer no dia seguinte.
No outro dia, a Sementinha encontrou o Amarelo de Barba Preta e começou a falar com ele sobre histórias dos seus antepassados.
Trabalho realizado por: Beatriz Dias e José Leça
Prof.ª Ana Ribeiro
Kahoot
Em
poder da feiticeira
A Sementinha não estava a perceber o que lhe sucedera,
pensava que estava presa numa cadeia.
Passaram horas, talvez dias e a Sementinha começou a
irritar-se, batendo nas paredes. Mas não ouvia o som dos seus murros nem a prisão
cedia de forma a dar-lhe a liberdade.
A Sementinha pensou se seria a feiticeira que lhe
falava.
Como se o seu pensamento tivesse voz, responderam-lhe
e perguntaram se a pobre Sementinha estava contente.
A Sementinha disse que não e a voz alta voltou a
falar.
De seguida, houve um grande diálogo entre as duas,
nada agradável pois estavam a discutir.
Entre a discussão, a voz declarou ser uma Feiticeira.
Questionada de novo ela declarou ser a terra e disse que a Sementinha estava no
seu palácio.
A
Sementinha perguntou-lhe se as visitas que ela recebia tinham falta de atenção
Respondendo-lhe, disse que a Sementinha não era uma visita, mas sim uma
prisioneira
e que para ser libertada tinha de trabalhar para si.
Como trabalhava tanto, precisava de muita água e
começou a ficar com o corpo inchado.
De seguida, a Feiticeira e a sua prisioneira a Sementinha
começaram a conversar.
A Terra-Feiticeira explicou á sementinha as
transformações e que tinha de trabalhar para receber alimento e crescer.
A Sementinha desatou a cantarolar.
Mal a Sementinha acabou de cantarolar, o bicho da
conta riu-se dela, depois houve uma grande discussão entre os dois para saberem
quem era o mais feio e quem era o mais bonito, e o bicho da conta revelou-se o
protetor da Sementinha.
Alonga conversa continuou.
Depois a Feiticeira juntou-se á conversa, tal como o
Sol.
E o bicho da conta perguntou se iria ser uma flor e,
respondendo-lhe a Feiticeira que era um mistério!
Trabalho realizado por:Inês Duarte e Inês Araújo
Prof.ª Ana Ribeiro
O milagre de um Rouxinol
apaixonada
Resumo
A Sementinha
voou no bico do professor de Música, pela floresta fora. Até que a pousou,
sobre a teia de uma aranha, onde estavam lá pássaros que a ajudaram. O Rouxinol,
para ter a atenção de todos os alunos, bateu com o bico na estante. Lá estavam
vários grupos de aves. Houve grupos de aves que chegaram atrasados, lembrando
que o inverno estava a acabar. Então o Rouxinol mandou cantar “A Toada da Primavera”,
mas com uma muito surpreso, ninguém cantou, a não ser o Rouxinol, e zangou-se
com os alunos com os alunos por eles não cantarem. E começaram todos a
discutir.
Com isto tudo, o professor ameaçou abandonar o
ensaio, quando a sementinha apareceu e explicou-lhe como ele era verdadeiramente
simpático e que não tinha razões para ser assim com os alunos.
E para alegrar
a situação, apareceu o sol, que muito atrapalhado, pensou que já era maio e
passou a ser verão.
Passado um pouco, chegaram umas aves que cantavam
muito bem, e nem davam conta que outras aves que outras aves marcavam ritmos
bárbaros.
A Sementinha, ficou deslumbrada e também quis cantar,
enquanto o Rouxinol, muito apaixonado, lhe sorria.
Uma das aves, que chegou entretanto, o pardal, muito
envergonhado, cantarolou, desajeitado, não acreditando na primavera precoce.
Mas quando viu a Sementinha, ficou logo esfomeado.
Levou consigo.
Mal viu, o pardal a levar a Sementinha, o Rouxinol
deu um grito fortíssimo.
Trabalho realizado por: Beatriz Rodrigues e Ana Alves
Prof.ª Ana Ribeiro
Kahoot
O rapto da Sementinha
Resumo
Um Rouxinol raptou a Sementinha e levou-a para o seu ninho com vontade de a comer. Entretanto a Sementinha fez o rouxinol esquecer-se da ideia de a comer dizendo-lhe que se ele cantasse melhor que o António Seareiro, ela próprio o contaria a toda a gente. Até que apareceu o Chapim Azul a dizer que o coro estava à espera do Rouxinol, e a Sementinha aproveitou e disse que também queria ir para ouvir o coro a cantar, então, as aves prepararam um acento para a Sementinha se sentar.
Trabalho realizado por: Ana Maria Fernandes e Gonçalo Pereira
Prof.ª Ana Ribeiro
Prof.ª Ana Ribeiro
Prof. Hernâni Ferreira
Professor Hernâni Ferreira
Prof.ª Manuela Dinis
Lara Marques, 5.º C
Prof.ª Amélia Azevedo
Maria João, 5.º C
Prof.ª Amélia Azevedo
Maria Castro, 6.º D, n.º 20
Prof.ª Amélia Azevedo
7 de fevereiro de 2016
Querido Diário,
Ao longo destas férias, tenho
estado a ler incansavelmente “O fantasma de Canterville”, de Óscar Wilde.
Hoje, finalmente, e infelizmente,
acabei esta assustadora, mas bela Obra. Mal terminei, fechei o livro,
encostei-me, fechei os olhos e pus-me a pensar no desassossego que acompanha as
pessoas!
Como se cada um estivesse a ser,
constantemente, esfaqueado e torturado no interior; uma dor difusa, permanente.
Uma coisa que faz o nosso frágil e pulsátil coração se querer libertar,
voar...algo mais poderoso que um ácido ou um químico, que nos corrói, destrói
lentamente, diariamente, constantemente...é um desassossego que não para de nos
desassossegar!
O desassossego pode tomar formas,
tornar-se vivo, pode encarnar Proteu e não parar de nos massacrar, torturar,
desassossegar... Pode ser um medo. Mas o que é um medo?! É um mito. Mas o que é
um mito?! “É um nada que é tudo”, será nada ou será tudo? Apenas será o que nós
escolhermos para nos destabilizar...
Toda a gente, na sua atrapalhada
e confusa mente, transporta palavras, mas há palavras que nos torturam... ”Todo
o Homem mata aquilo que ama”, “alguns fazem com um olhar amargo/outros com uma
palavra de elogio/o covarde o faz com um beijo/e o homem valente com uma
espada”.
Querido Diário, talvez o desassossego
sejam os outros?! Como o que aconteceu com o velho fantasma de Canterville, o
medo, a insegurança que o destrói, o receio da sua inutilidade no mundo, o
receio do esquecimento... No entanto, a inquietação tem cura, é uma luta, um
obstáculo a ultrapassar e, quando dois guerreiros se juntam, tudo se torna mais
fácil. Duas pessoas ajudam-se, trocam os conhecimentos da vida e tornam-se mais
fortes... Como aconteceu com a filha adolescente que resolveu ajudar o fantasma
a encontrar o seu lugar, sossegado, partindo os dois à conquista da paz. “Ele
me fez enxergar o que é a vida realmente, o que significa a morte, e por que o
amor é mais forte do que os dois”. A vida e a morte são desassossegos que nos
atormentam, que nos impedem de viver, mas o amor, a paixão, a fraternidade,
superam esses sentimentos e mostram-nos o nosso verdadeiro ser e o verdadeiro
sentido da vida.
O tempo transporta-nos e traz-nos
as respostas às nossas dúvidas, mas o passado não pode ser um desassossego, o
mito não pode ser um desassossego porque, enquanto nos torturamos, não vivemos
os frutos do presente.
Talvez o fantasma represente o
medo. Um medo passado que foi ultrapassado pela família Otis que,
posteriormente, ajudou o medo a perder o medo e, juntos, descobriram novos
mundos, um novo sentido de viver, descobriram a paz...
Querido Diário, quem são os
verdadeiros fantasmas da minha vida? Será que me atormentam? Este receio
desassossega-me... Vou parar de escrever e desfrutar do momento presente, não
vou pedir explicações nem respostas, apenas respirar, e sossegar...
29
de março de 2016
Querido Diário,
Nestas férias da Páscoa, a chuva
tem dançado permanentemente nos vidros da minha janela. E, como se isso não
chegasse, a Primavera teima em não aparecer e o frio não para de aumentar. Perante
esta revolta da natureza, talvez um desacordo no Olimpo, talvez um dilúvio de
castigo para os Homens, ou apenas fenómenos naturais, cientificamente
comprovados, só me tem apetecido hibernar... Foi então que, decidi levar a cabo
esse meu projeto, reduzi o meu metabolismo e passei alguns dias das minhas
férias sem casa. No entanto, estava sozinha, apenas eu, não esquecendo de Noto,
Austro, Bóreas e Áquilo que me atormentavam e desassossegavam. Este sentimento
de solidão ia-se apoderando da minha frágil alma e ia-me torturando, as horas
iam passando e eu em casa, só, muito só...
Foi então que se fez luz ... resolvi visitar bons e velhos amigos,
que estão sempre lá, para nos acompanhar numa odisseia de histórias e
sentimentos que nos transportam e nos levam a viajar.
Caminhei até à minha livraria, o
meu cantinho de sabedoria, um cantinho do meu mundo, o meu porto de abrigo...
Refleti sobre os livros... um
mundo de páginas para ler. Livro, definição de amigo, aquele que nos pode
agrilhoar a um carrossel de aventuras, que desce, sobe, vira e roda ao ritmo do
coração pulsátil de um texto, com uma dimensão celestial, inexplicável pela
ciência, só alcançada pelos Deuses. Ler e reler um livro é visitar um amigo que
a todo o momento nos convida a entrar e a permanecer consigo, a desfrutar e a
vibrar...
Foi então, que o meu frágil e esguio
dedo indicador percorreu a estante e, eis que parou no fantástico livro de
Óscar Wilde “O fantasma de Canterville”.
Levei-o comigo para a sala,
abri-o e convidei novamente o fantasma, juntamente com a família Otis, a
entrar, para me fazerem companhia, neste dia tão cinzento.
Passei um dia esplêndido, bem acompanhada
e divertida. Li e reli a obra, procurei descobrir todos os mistérios,
sentimentos e aventuras das entrelinhas, e, mais uma vez, apaixonei-me por esta
história, por esta lição de vida!
Foi, com certeza, um dia
magnífico, mas quando cheguei à última palavra, à última letra, não me queria despedir dos meus amigos, não
queria ficar, novamente, só...
Fui buscar uma folha pautada, um
lápis e uma borracha e decidi continuar a escrever a história do fantasma de
Canterville, permanecendo, assim, na sua agradável companhia. Trouxe-a até ao
meu pensamento, ao meu baú de imaginação e escrevi esta história. A história de
uma menina que apenas queria companhia... que tinha medo da solidão, que o
fantasma ajudou a superar, mostrando-lhe que nunca estamos sós e que há sempre
amigos que podemos visitar e que nos podem ajudar e guiar...-os livros-
indicando-nos o verdadeiro sentido da vida e a chave para uma vida melhor...
O Planeta de Queijo
Há dois anos, fui
visitar a NASA e disseram-me que tinha muito potencial para ser astronauta. Respondi
que ser tripulante de um veículo espacial era
um dos meus sonhos quando era mais novo. Por isso, entrei no foguetão e parti,
com entusiasmo, para o espaço.
O foguetão era vermelho
e cinzento, tinha muito espaço por dentro e era muito confortável. Era também muito
rápido, pelo que fiquei indisposto várias vezes, mas nada disso me fez
desistir.
Já tinham passado
algumas semanas até que encontrei um planeta todo amarelo e, até esse dia,
desconhecido.
O planeta era
triangular e tinha uns habitantes que lembravam ratos grandes. Também tinha
vários buracos que pareciam dentadas e cheirava um pouco mal.
No início não gostei, até
me apeteceu ir embora, mas continuei lá a explorar aquilo tudo.
A certa altura, vi um
rato enorme, de aproximadamente dois metros, que me levou para um castelo.
– Deve ser o rei –
murmurei um pouco assustado.
– Ratonorg! Ratonorg! –
gritavam os habitantes em uníssono.
O rato grande pegou
numa espada e começou a correr atrás de mim.
Assustado, voltei para
o foguetão e fui para o meu planeta azul.
Quando cheguei a casa, dominado
pelos nervos, não sabia explicar o que aconteceu.
– Planeta de Queijo! – disse o meu irmão pequeno.
E foi assim que
descobri o que era o planeta.
João Medeiros Miranda,
n.º 11, 6.º C
Prof. Hernâni Ferreira
Viagem ao planeta Zobris
Via o espaço cintilante, repleto de estrelas, planetas e um
silêncio estranho que assombrava as nossas mentes.
Dentro da nave, éramos sete. Sete em busca de um sonho, na
verdade, um planeta. Ao longe avistámos um brilho.
– Será um planeta?
– Um cometa?
– Ou uma grande estrela?
Todos estávamos confusos, mas, ao
aproximarmo-nos do brilho, percebemos que era um planeta. E nós seríamos os
primeiros a pisá-lo!
A alegria era tanta! Mas nós mal
sabíamos que estava prestes a acabar.
PUM!
– O que foi aquilo?
PUM!
– Que estranho!
PUM!
O barulho era de um cometa que
acabara de bater na nave. Havíamos ficado todos inconscientes, menos eu. Abri a
porta da nave e … tínhamos aterrado no planeta brilhante.
Andei, o planeta era de uma cor
azulada. Silencioso.
ZOB! ZOB!
Olhei para ver o que era, vi uma
rocha avermelhada a mexer-se. Olhei outra vez e vi uma criatura macérrima. Pensei
que talvez eu pudesse dar um nome para o planeta brilhante.
– ZOBRIS – disse uma criatura.
Sim! Zobris seria um nome brilhante para o
planeta!
Eu
sabia que não poderia voltar para a Terra. A criatura fez um gesto. Segui-a,
pois a minha vida passaria a ser ali no planeta Zobris.
Prof. Hernâni Ferreira
Composição do Mário Martins 12.ºA
Sobre afirmação de Camões:« o homem, bicho da
terra tão pequeno...»
Não são muitos os Deuses que eu conheço, mas os
poucos com quem já tive o prazer de almoçar não são nada inteligentes. Fui-me
apercebendo que todas as suas criações têm defeito de fabrico, mas assim
continuam a pôr os pés na Terra. Chegam ao nosso pequeno espaço neste grande
universo sempre com o tão conhecido botão de auto/hetero-destruição: os
sentimentos.
Era de esperar que tal engano no nosso fabrico fosse o suficiente para sermos inferiores (sim, pois o que realmente nos diferencia dos Deuses é a presença de sentimentos), mas estes adoram espetáculos, por isso, deixam-nos com mais umas quantas catástrofes naturais para que possam desfrutar da bela vista apocalíptica enquanto comem algumas pipocas. "Este cenário é uma das várias referências que temos como sendo um dos perigos para o Homem" - dizem eles. Mas a realidade para mim é outra. Ou isso, ou eu sou louco. Eu sou defensor de uma das ideias mais presentes na história: a ideia de que nós nos odiamos. Nós odiamos os humanos, nós odiamos-nos! Somos o paradoxo dos paradoxos. Somos fúteis o suficiente para não percebermos que o que realmente nos mata são os nossos sentimentos, as nossas vontades. Deixamos-nos ser levados por este rio e acabamos sempre afundados num mar de guerra, fome, sede... Num mar de sangue!
Foram-nos dadas algumas ferramentas (para nos facilitar a vida, segundo Eles) como é o caso dos nossos binóculos. Mas ao que parece não são de marca, não são bons. São só nossos. Não são potentes o suficiente para que seja possível visualizar o que se passa à volta do mundo; limitam-se a mostrar o concreto e impedem a passagem do abstrato para o nosso cérebro. Começo a aperceber-me que, durante todos aqueles almoços, o burro, afinal, era eu...
Parece que, mais uma vez, os Deuses demostraram a sua superioridade. Muito possivelmente, será essa a razão pela qual são Deuses. Eu, como humano, estou limitado a pensar, e aceito isso. Só não me agrada o facto de saber que o que nos torna vulneráveis nos é servido no mesmo prato que o sentimento que me faz amar os meus pais.
Mário Rui Moura Martins, 12º A, nº 26, fevereiro 2016
Prof.ª Manuela Oliveira
Era de esperar que tal engano no nosso fabrico fosse o suficiente para sermos inferiores (sim, pois o que realmente nos diferencia dos Deuses é a presença de sentimentos), mas estes adoram espetáculos, por isso, deixam-nos com mais umas quantas catástrofes naturais para que possam desfrutar da bela vista apocalíptica enquanto comem algumas pipocas. "Este cenário é uma das várias referências que temos como sendo um dos perigos para o Homem" - dizem eles. Mas a realidade para mim é outra. Ou isso, ou eu sou louco. Eu sou defensor de uma das ideias mais presentes na história: a ideia de que nós nos odiamos. Nós odiamos os humanos, nós odiamos-nos! Somos o paradoxo dos paradoxos. Somos fúteis o suficiente para não percebermos que o que realmente nos mata são os nossos sentimentos, as nossas vontades. Deixamos-nos ser levados por este rio e acabamos sempre afundados num mar de guerra, fome, sede... Num mar de sangue!
Foram-nos dadas algumas ferramentas (para nos facilitar a vida, segundo Eles) como é o caso dos nossos binóculos. Mas ao que parece não são de marca, não são bons. São só nossos. Não são potentes o suficiente para que seja possível visualizar o que se passa à volta do mundo; limitam-se a mostrar o concreto e impedem a passagem do abstrato para o nosso cérebro. Começo a aperceber-me que, durante todos aqueles almoços, o burro, afinal, era eu...
Parece que, mais uma vez, os Deuses demostraram a sua superioridade. Muito possivelmente, será essa a razão pela qual são Deuses. Eu, como humano, estou limitado a pensar, e aceito isso. Só não me agrada o facto de saber que o que nos torna vulneráveis nos é servido no mesmo prato que o sentimento que me faz amar os meus pais.
Mário Rui Moura Martins, 12º A, nº 26, fevereiro 2016
Prof.ª Manuela Oliveira
Composição do aluno João Lopes do
12ºA, sobre afirmação de Camões acerca da condição humana: o homem, “bicho
da terra tão pequeno” (de «Os Lusíadas»)
Camões
tem razão! Somos demasiado pequenos para a grande imensidade de perigos a que
nos encontramos expostos todos os dias, a toda a hora, em todos os minutos.
Porém, considero que nos podemos tornar mais vulneráveis se tivermos atitudes
mais prudentes...
Um dos maiores perigos que enfrentamos nos
dias de hoje e, que tem posto o ser humano em situações bastante dramáticas, é,
sem dúvida, o do palito. Nunca na minha vida tinha visto um objeto com as suas
extremidades tão afiadas. Corremos sempre um grande risco quando temos de
utilizá-lo no final das refeições, pois ainda no outro dia ameaçou de morte a
minha gengiva quando o usava no final do almoço.
Outro grande
perigo que enfrentamos (e nem sempre damos conta do seu potencial!) são as
folhas de papel. Estas são seres bastante matreiros, que nos atacam quando
menos esperamos. Às vezes, quando estou a fazer resumos e pego noutra folha,
esta ataca-me violentamente com um corte na mão. Nem todas as pessoas já foram
alvo deste ser, mas conto-vos, por experiência própria, para terem muito
cuidado e tomarem precauções.
Face aos
enormes perigos a que me referi e muitos outros que ficaram por referir, como é
o caso dos atacadores das sapatilhas, temos várias maneiras de nos tornar menos
vulneráveis: o mais radical será escavar
um buraco e escondermo-nos quando nos sentirmos ameaçados ou evitarmos qualquer
tipo de contacto com estes perigos.
Desta forma, acho que é possível tornarmo-nos
menos frágeis e ultrapassarmos as adversidades que aparecem na nossa vida.
João
Lopes 12.ºA ( fevereiro 2016)
Prof.ª Manuela Oliveira
Poemas que venceram o concurso de S. Valentim - um em Alemão, um em Espanhol, um em Francês e três em Inglês
El amor
Con tu manera
romántica
Has encantado
mi corazón
Nuestras vidas
se reunieron
Y sin dar me
cuenta, por ti me enamoré.
Yo me siento
feliz cuando veo tu sonrisa
Hoy, tú eres
la música que quiero escuchar
El abrazo que
quiero sentir
Eres parte de mi
vida.
No puedo saber
el futuro
Pero, gracias
por el regalo conquistado
Y pido a Dios
que conceda
Que seas tú mi
novio eterno.
Aprendí a
amarte
Así como los pájaros
aman a la libertad
Como los ríos
aman sus aguas
Como las estrellas
aman al cielo
El amor llega
sin que nadie lo note
Esto hace que
el dolor de una alegría
Transforme
nada en todo
Y de sentido a
la vida
Y ahora, para
ti mi amor, Feliz Día de San Valentín
Estar contigo
es como sentir cosquillas en el vientre
Cuando
nuestras manos están entrelazadas
Me siento
feliz por tenerte conmigo
Veo tus ojos
brillantes
Los recuerdo
cuando miro estrellas centelleante
No cambio nada
en el mundo
Por un momento
nuestro.
Bibiana
Patrícia Silva Monteiro. 10ºD Nº5
Long Distance Love
We are closer
Than before
And when we are together
I always want more.
If I´m having
A boring day
It´s because
You´re far away
I want to see you soon
If possible, this afternoon
I know that we are apart
But you are always in my heart.
I feel safe in your arms
When you hold me
And when we watch the stars
I never feel lonely.
By: Tânia
Vicente
10º B
POEM
Love, passion, perspiration
Heart skips a beat
The dream of a relation
Nervous body, tears,
sweat
Your face in the wind
When we first met
The brown of your eyes
Oak color indeed
What a pleasant surprise
And I truly believe
Our love, our passion
The time we have been
together
fewer they have been
My eyes miss you
they cry at night
they feel the pain
my heart´s fight
without feeling your body
your face, touch your
lips
and procreate...
Unite our souls in a
mixed mass of bodies
to just cuddle, hug and
have good times
Walk, have dinner and see
a movie sometimes
But wait.....
Love isn't all of this, it
is more!!!!!
Love is to give your life
Love is to dedicate
Love is all this and much
more, too
but all I need right now
is you…
Diogo Sá 12º A
Love
Hello over there,
Hope you are doing well
Just want you to know
If you were here with me
Everything would be fine
Please come help me
Love of my life.
Everyone says that nothing is
perfect
Just want you to know
That you will always be worth it.
So what is love?
A thought?
A feeling?
Craziness?
Or maybe all of the above
Who cares about the definition
If we can have it all.
Inês Mota, 11º B
Elle est mon tout
Elle est ma vie
Je dirais: je mourrais pour
elle
Je quitterais la vie
Mais…
Elle est ma Vie !
Elle est ma musique
J’écoute sa voix
d’innombrables fois
Sa voix n’est pas magnifique
Mais…..
Elle est ma musique
Elle est mon oxygène
Je suffoque parce qu’elle
n’est pas mienne
Je suffoque car je ne suis
pas à elle
Je cesserais de respirer
mais…
Elle est mon oxygène !
Elle est mon port
Je me noie en une mer de
mort
Parce qu’elle est très loin
Je nagerai car
Elle est mon port !
Elle est ma
vie !
Elle est ma
musique !
Elle est
mon oxygène !
C’est vrai
Elle n’est
pas mienne
Mais
Elle est
mon tout
Anonyme
C…. 11º B
VERLIEBT SEIN…
Einzeln sind wir Worte
Zusammen ein Gedicht
Einzeln sind wir Blumen
Zusammen ein Garten
Einzeln sind wir Winter
Zusammen ein Fruhling
Einzeln sind wir Stille
Zusammen nur Musik
Inês Machado 11º D
Concurso "Faça la um Poema" - 2016
Aos olhos da Primavera
Sou amarelo, redondo e castanho,
Será que me conhecem?
Será que se lembram de mim?
Só renasço na Primavera e no verão
Sou muito frágil!
Mas tenho um bom coração!
Quem sou eu?
Sou um girassol, bonito e amarelado.
Quem me olha nos olhos, me olha de lado.
Perguntam-me como é possível ser assim?
Alegre e contente diz que sou.
Gosto que me tratem
Com ternura e amor…
Quem for que me trate,
Me trate com louvor!
Marlene Assunção Brás Novais /8.ºB /N.º18
ESTRADAS NÃO CAMINHADAS
Lágrimas escorrem no meu
Rosto
Molham o meu coração
Partido
Depois da minha perda…
Quando te perdi
Na estrada
Choro por cima
Das tuas cinzas
O meu coração parou
Cada curva ofuscante
Cada dor cortante
Faz-me chorar ainda mais
As minhas mãos estão
Fraturadas de tanto
Bater na parede
A dor que senti
É tanta
A amizade que perdi
Custou muito
Mas a estrada não
Acabou
Eu te encontrarei
Quer onde estejas
Quer onde vais
Ficarei aqui à tua espera
E já sabes
Se precisares de mim
É só seguir a estrada
Por: Íris Rafaela Soares
Silva Palhares n.º 15 8.º B
Tem calma!
Uma coisa a
não perder
É a cabeça e
o teu tempo.
Tem calma!
Não vás pelo
coração, mas sim
Pela razão.
Dá valor ao
que a vida te dá
E inspira-te
nela,
Porque só
vives uma vez.
Tem calma!
Pensa nos
teus atos,
Pois é fácil
falar.
Vive cada
momento
E não te
percas no tempo.
Tem calma!
Não destruas
o teu futuro
Por
problemas do passado.
Sonhar faz a
vida mais feliz…
Tem calma!
Maria
João Sá Alves, n.º 17 8.º B
Ode ao gato
(imitando o estilo de Álvaro de Campos, heterónimo de
Fernando Pessoa, na «Ode Triunfal»)
Sentada numa cadeira iluminada pelas luzes da sala,
Sinto-me quente com a manta que tenho nas pernas.
Olho para o meu gato, preto e branco,
E escrevo com um brilho grande nos olhos.
Todos que nesta casa habitam o conhecem,
Mas ninguém vê o que eu vejo.
Ó gato, meu pobre gato!
Esses teus olhos transmitem amor,
Esse teu pelo transmite calor,
E esse teu bigode, ai esse teu bigode!
É tão elegante que te faz pertencer à realeza.
Nesta noite tão fria,
Em que todas as preocupações ocupam o meu pensamento
Eu só encontro paz num lugar,
Em ti, meu querido gato, apenas em ti!
Olho para ti e vejo que ainda há esperança,
Vejo que ainda há uma oportunidade para mim,
Vejo que, hoje, ainda posso ser feliz
E ainda posso cuidar de alguém.
O amor que os teus olhos transmitem
É um amor puro e sincero,
Tão puro que até se torna violento.
Oh garras, minhas lindas garras!
Entrai na minha pele e fazei-me sentir dor,
Por estar a sentir todo este amor
Que já nem me deixa pensar.
Ó gato, vem para o meu colo!
Em vez de me mimares
Morde-me com esses teus dentes brancos!
Faz-me sentir tudo o que pode ser sentido,
Faz-me sentir como um gato,
Faz-me sentir como um ser humano que sou,
Faz-me sentir tudo, simplesmente tudo!
E de repente o gato levanta-se…
Eu olho para ele com esperança,
Quero que ele olhe para mim com aqueles olhos
Mas não, ele simplesmente me ignorou,
Ele simplesmente continuou,
Como se nada interessasse.
Saiu pela porta e seguiu o seu destino.
E eu fiquei aqui sozinha
Pensando novamente naquelas preocupações…
(Márcia
Lopes, 12ºC)
Dezembro
2015 (poema produzido no âmbito da disciplina de Português do 12ºano, a pedido
da professora Manuela Oliveira)
Ao alunos do 10.º C revelaram o seu lado lírico/poético e escreveram para a disciplina de Inglês poemas inspirados na temática do Amor.
No seguinte sitio podem ler e admirar o resultado deste projeto:love poems by 10 th C.
Projeto organizado pela professora Margarida Alice de Castro Costa Coutinho.
Trabalhos realizados a partir da análise do conto de Teolinda Gersão " Avó e neto contra vento e areia"
Diana 7º E by amfs_
Carta a Ban Ki-mo
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