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sábado, fevereiro 06, 2010

Concurso: Faça Lá um Poema








Os poemas enviados para o concurso foram os seguintes:


A Estrela

Este conto maravilhoso
Na escola estudei
E quero que digam a todos
Que a vós vos contei

Era uma vez um menino,
Pedro era o seu nome
Para alcançar a estrela
Subiu uma torre

E lá no cimo,
A estrela despegou.
Quando chegou a casa
Na cama se deitou.

No dia seguinte ele gritou:
-Foi roubada! Foi roubada!
Ele estava enganado
Estava só apagada,

Mas certa noite
Tudo a mãe descobriu
E esta história
Toda a aldeia a ouviu.

Então a aldeia
Teve uma grande discussão
Quando o filho do senhor Governo
Pegou na estrela
Ela queimou a sua mão.

Então, foi lá Pedro
Ficou decidido
Quando deram por isso,
As escadas, ele já as tinha subido.

E quando a estava a colocar
Mas que pouca sorte…
Ele desequilibrou-se
Toda gente chorou a sua morte.

Não quero aplausos
Não armem uma feira
O autor deste conto
Vergílio Ferreira

Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso
Pedro Miguel Martins Pereira da Silva, N23, 7º C


Negação

Não.
Não consigo,
Não posso mais.
Não quero ter de escrever.

Tenho uma folha em branco,
Que não sei como preencher.

Rasgam-se as folhas
Gasta-se o carvão.
Fica minha alma
Caída no chão.

Todo este trabalho,
Toda esta frustração,
Começou naquele dia
Em que me disseram:
- Faça lá um poema!
Como se isso fosse magia...

Ser poeta não é fácil
Sobretudo quando falta a inspiração.
Trabalhar por encomenda
Não, não é minha paixão.

São barreiras que se impõem
São limites que cegam
A cor das palavras
De um poeta sem patrão.

Não e Não.


Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso
Jorge Gonçalves Azevedo, nº 19, T:7º C



Eu quero-te…

Para que tenhas em mim
Todas as sensações de pleno prazer,
Vivendo fantasias, desejos,
Sem que nada nos possa deter…

Eu quero-te…

Para que mergulhes,
Nos meus puros poços de amor,
Águas cálidas que acalentam o teu fogo,
Que despertam os meus sentidos,
Que me fazem tremer…

Eu quero-te…

Para que mergulhes no meu olhar,
E descubras a minha alma,
Que agora chama-te,
Que acaricies o meu coração,
E compreendas que eu amo-te…


Eu quero-te…

Para que me envolvas nos teus braços,
E me beijes com os teus lábios molhados, Que me imploram em sussurros,
Que eu faça as tuas vontades e te faça feliz…

Eu quero-te…
Para te entregar o meu corpo,
Para te entregar o meu coração,
E desvendares a minha alma,
Como se fosse um enigma…

Eu quero-te…

Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso
Carlos Filipe Macedo Araújo, nº 8, 8º E


A VIAGEM

Parto do porto sem rumo
Com medo de te deixar
Neste destino que assumo
Co’a vontade de voltar

Mais, sinto que hoje é tarde
Demais para mudar o que arde
E que consome por dentro, o peito
Sem pudor nem jeito.

Navego neste mar de memórias
Que nunca esqueci
Em que apenas correm histórias
Oh, e são todas de ti!

Que o mar alto me faça esquecer
Aquilo que fiz para perder
Aquilo que não tive coragem de continuar
E me ensine a um novo caminho chegar

Porque sempre foram mais marés que marinheiros
Mas ninguém lembra aos guerreiros
Que a guerra há-de continuar
Até a viagem terminar…

E se alguém sentir
Que não consegue alcançar
Lembre-se que importante é partir
Não é chegar!

Ana Luísa Tomás Guimarães
Escola Secundária de D. Dinis – 12º ano, Turma J, Nº2



Existência

Quero desaparecer.
Quero encontrar-me.
Poder compreender,
Isto qu’anda a rodear-me.

Quanto mais gritos, menos me ouvem.
Quanto mais olho, menos me enxerga.
Quero uma elucidação,
Mas desbarato-a em suposição.

As palavras, estão esquecidas,
Mas não as sinto apagadas.
Vejo imagens, carcomidas,
Mas não as suas chamas.

De onde é que eu vim?
Onde é que eu pertenço?
Será qu’isto vem de mim?
Ou será que já enlouqueço?

Sei que vim, mas não cheguei.
Meu lugar, é onde não fui.
Alimento a loucura que flui,
Parte a parte o descobrirei.

Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso
Ana Cláudia Teixeira Mendes
12º ano T: J nº1



VIDA

A vida. Mas que conceito estranho, que palavra complexa.
Que denominação tão caricata para uma coisa quase sempre adversa.
Um dicionário de palavras e definições
De conquistas e paixões,
De momentos e amizades.
Mas que mundo, tão cheio, tão repleto,
Que sem ti ao meu lado, que sem a tua presença
Jamais fica completo.

Eu serei cavaleiro, tu guerreira
E juntos venceremos todos os obstáculos,
E superaremos todo e qualquer problema que se intrometa
No nosso sonho.

Não deixes que a chuva apague as palavras
E que o sol seque as promessas.
Não permitas que ninguém te silencie,
Que te torne insignificante

Fica comigo, noite e dia.
Não deixes que o teu sorriso desapareça
E que a tua voz me enlouqueça
Enquanto tiver a tua amizade
Vivo e sou feliz.

Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso
Emanuel Oliveira
12º J, nº 8

terça-feira, dezembro 01, 2009

Concurso Faça lá um poema...


Iniciativa do Plano Nacional de Leitura e do Centro Cultural de Belém.



Com a tua colaboração a nossa escola pode participar.


REGULAMENTO DO CONCURSO: Faça lá um Poema...


1. O concurso Faça Lá um Poema decorrerá entre Dezembro de 2009 e Março de 2010.

2. A inscrição efectua-se mediante preenchimento de uma ficha a partir de 10 de Dezembro de 2009 até 25 de Janeiro de 2010.


3. Não há qualquer tema obrigatório para os poemas em concurso. No entanto recomenda-se que a extensão máxima de cada texto não ultrapasse os 4000 caracteres, incluindo espaços.

4. Só serão consideradas válidas as inscrições com os dados de identificação da escola e dos participantes e submetidas dentro do prazo.


5. Os trabalhos serão avaliados por um júri de três elementos, designado pelo CCB e pelo PNL. O júri terá em conta a correcção da escrita, a riqueza de conteúdo e a originalidade do tema e da linguagem.

6. Não haverá recurso das decisões do júri.


7. Os prémios a atribuir aos três primeiros classificados de cada nível de ensino serão anunciados oportunamente.

8. As escolas dos alunos premiados serão contempladas com um conjunto de livros.


9. Os trabalhos premiados serão divulgados no Sítio dos Concursos do Portal do PNL e do CCB - Centro Cultural de Belém.

10. Os premiados serão convidados a apresentar pessoalmente os seus trabalhos na cerimónia pública de entrega dos prémios, a realizar em 21 de Março de 2010 (Dia Mundial da Poesia).


11. Os encargos com o transporte e alojamento dos premiados serão da responsabilidade da organização do concurso.


Dá asas à tua imaginação e participa!