terça-feira, fevereiro 09, 2010

Na segunda-feira (8 de Fevereiro), a Professora Palmira Silva e a turma F do 10º ano estiveram na Biblioteca para uma aula diferente.
Um grupo de alunos da turma declamou poemas de Florbela Espanca, de Luís de Camões, de Ary dos Santos, de Eugénio de Andrade ...






A Biblioteca agradece a participação de todos e conta convosco para as próximas actividades.
Parabéns!

sábado, fevereiro 06, 2010

A nossa Biblioteca tem novos livros. Vem lê-los!

Vem ler para a nossa Biblioteca!




Livros_novidades de Fevereiro

Concurso: Faça Lá um Poema








Os poemas enviados para o concurso foram os seguintes:


A Estrela

Este conto maravilhoso
Na escola estudei
E quero que digam a todos
Que a vós vos contei

Era uma vez um menino,
Pedro era o seu nome
Para alcançar a estrela
Subiu uma torre

E lá no cimo,
A estrela despegou.
Quando chegou a casa
Na cama se deitou.

No dia seguinte ele gritou:
-Foi roubada! Foi roubada!
Ele estava enganado
Estava só apagada,

Mas certa noite
Tudo a mãe descobriu
E esta história
Toda a aldeia a ouviu.

Então a aldeia
Teve uma grande discussão
Quando o filho do senhor Governo
Pegou na estrela
Ela queimou a sua mão.

Então, foi lá Pedro
Ficou decidido
Quando deram por isso,
As escadas, ele já as tinha subido.

E quando a estava a colocar
Mas que pouca sorte…
Ele desequilibrou-se
Toda gente chorou a sua morte.

Não quero aplausos
Não armem uma feira
O autor deste conto
Vergílio Ferreira

Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso
Pedro Miguel Martins Pereira da Silva, N23, 7º C


Negação

Não.
Não consigo,
Não posso mais.
Não quero ter de escrever.

Tenho uma folha em branco,
Que não sei como preencher.

Rasgam-se as folhas
Gasta-se o carvão.
Fica minha alma
Caída no chão.

Todo este trabalho,
Toda esta frustração,
Começou naquele dia
Em que me disseram:
- Faça lá um poema!
Como se isso fosse magia...

Ser poeta não é fácil
Sobretudo quando falta a inspiração.
Trabalhar por encomenda
Não, não é minha paixão.

São barreiras que se impõem
São limites que cegam
A cor das palavras
De um poeta sem patrão.

Não e Não.


Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso
Jorge Gonçalves Azevedo, nº 19, T:7º C



Eu quero-te…

Para que tenhas em mim
Todas as sensações de pleno prazer,
Vivendo fantasias, desejos,
Sem que nada nos possa deter…

Eu quero-te…

Para que mergulhes,
Nos meus puros poços de amor,
Águas cálidas que acalentam o teu fogo,
Que despertam os meus sentidos,
Que me fazem tremer…

Eu quero-te…

Para que mergulhes no meu olhar,
E descubras a minha alma,
Que agora chama-te,
Que acaricies o meu coração,
E compreendas que eu amo-te…


Eu quero-te…

Para que me envolvas nos teus braços,
E me beijes com os teus lábios molhados, Que me imploram em sussurros,
Que eu faça as tuas vontades e te faça feliz…

Eu quero-te…
Para te entregar o meu corpo,
Para te entregar o meu coração,
E desvendares a minha alma,
Como se fosse um enigma…

Eu quero-te…

Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso
Carlos Filipe Macedo Araújo, nº 8, 8º E


A VIAGEM

Parto do porto sem rumo
Com medo de te deixar
Neste destino que assumo
Co’a vontade de voltar

Mais, sinto que hoje é tarde
Demais para mudar o que arde
E que consome por dentro, o peito
Sem pudor nem jeito.

Navego neste mar de memórias
Que nunca esqueci
Em que apenas correm histórias
Oh, e são todas de ti!

Que o mar alto me faça esquecer
Aquilo que fiz para perder
Aquilo que não tive coragem de continuar
E me ensine a um novo caminho chegar

Porque sempre foram mais marés que marinheiros
Mas ninguém lembra aos guerreiros
Que a guerra há-de continuar
Até a viagem terminar…

E se alguém sentir
Que não consegue alcançar
Lembre-se que importante é partir
Não é chegar!

Ana Luísa Tomás Guimarães
Escola Secundária de D. Dinis – 12º ano, Turma J, Nº2



Existência

Quero desaparecer.
Quero encontrar-me.
Poder compreender,
Isto qu’anda a rodear-me.

Quanto mais gritos, menos me ouvem.
Quanto mais olho, menos me enxerga.
Quero uma elucidação,
Mas desbarato-a em suposição.

As palavras, estão esquecidas,
Mas não as sinto apagadas.
Vejo imagens, carcomidas,
Mas não as suas chamas.

De onde é que eu vim?
Onde é que eu pertenço?
Será qu’isto vem de mim?
Ou será que já enlouqueço?

Sei que vim, mas não cheguei.
Meu lugar, é onde não fui.
Alimento a loucura que flui,
Parte a parte o descobrirei.

Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso
Ana Cláudia Teixeira Mendes
12º ano T: J nº1



VIDA

A vida. Mas que conceito estranho, que palavra complexa.
Que denominação tão caricata para uma coisa quase sempre adversa.
Um dicionário de palavras e definições
De conquistas e paixões,
De momentos e amizades.
Mas que mundo, tão cheio, tão repleto,
Que sem ti ao meu lado, que sem a tua presença
Jamais fica completo.

Eu serei cavaleiro, tu guerreira
E juntos venceremos todos os obstáculos,
E superaremos todo e qualquer problema que se intrometa
No nosso sonho.

Não deixes que a chuva apague as palavras
E que o sol seque as promessas.
Não permitas que ninguém te silencie,
Que te torne insignificante

Fica comigo, noite e dia.
Não deixes que o teu sorriso desapareça
E que a tua voz me enlouqueça
Enquanto tiver a tua amizade
Vivo e sou feliz.

Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso
Emanuel Oliveira
12º J, nº 8

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Hora do Conto


Na quinta-feira (28 de Janeiro), a Professora Manuela Dinis e a turma C do 10º ano dinamizaram a HORA do CONTO.
Um grupo de alunos da turma leu expressivamente o conto "Os Vizinhos" de Mia Couto e um excerto do conto "Um sino na Montanha" de Fernando Namora






A Biblioteca agradece a participação de todos e conta convosco para as próximas actividades.

Parabéns!

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Resultado do concurso: Livro do mês de Dezembro

Um Natal Inesquecível



Era véspera de Natal e numa aldeia pequena uma menina chamada Leonor encontrava-se muito desconsolada, pois, por baixo do seu belo pinheiro de Natal, não havia prendinhas.
As horas passavam e Leonor ficava cada vez mais impaciente.
Leonor era como a maioria das crianças da sua idade e considerava que o mais importante da época natalícia era receber as prendas. Foi essa a razão que levou os seus pais a fugirem à tradição de todos os anos e optarem por lhe mostrar o que está para além dos bens materiais.
Durante a tarde, levaram Leonor a visitar o orfanato da aldeia. Esta ficou estupefacta com o que viu e perguntava-se como é que aquelas conseguiam viver assim, tão pobres nos seus brinquedos.
Era difícil para esta menina de dez anos, que estava habituada a ter tudo o que desejasse, ver crianças de várias idades sem brinquedos luxuosos como os dela.
No orfanato eram as crianças que faziam os seus brinquedos e faziam esse trabalho com tanto amor e ternura, trabalhavam em conjunto muito divertidos.
Leonor e os pais passeavam pelos corredores, quando esta avistou duas jovens que brincavam com uma boneca de pano, uma mais velha que tinha a sua idade e outra mais nova. A funcionária que os acompanhava na visita disse-lhes que eram duas irmãs, a Rita e a Joana, estavam no orfanato há um ano. Disse-lhes também que Joana cuidava da irmã desde que ali chegaram com um enorme amor.
Leonor comoveu-se ao ouvir o resto da história e ver o amor que, claramente, elas nutriam uma pela outra. À noite disse aos pais que, para si, as prendas eram banais, o que realmente lhe interessava era o amor e os momentos que passava com eles.
António e Ana, os pais de Joana, atingiram o seu objectivo de mostrar à filha a verdadeira importância não só do Natal, mas da vida. Para Leonor, este tinha sido o melhor Natal de sempre.
Esta bela história de Leonor foi contada na ceia de Natal pela minha tia Ana e a sua mensagem tornou o meu Natal inesquecível.


Trabalho realizado pela aluna do 10º C, nº 2, Ana Filipa Oliveira.

Parabéns!

quarta-feira, janeiro 20, 2010

A Hora do Conto e Falar de Livros

Se gostas de ler, de ouvir e falar sobre livros, de dar a conhecer aquilo que aprendes com eles, inscreve-te na nova actividade que a Biblioteca tem para ti – A Hora do Conto e Falar de Livros.

Deixa que o livro ocupe uma parte importante do teu tempo. Começa, cada um dos dias, deslizando o olhar pelas suas páginas; ouve, atentamente, as palavras e deixa-te envolver por elas. Contar-te-ão histórias de aventura, de amor, de amizade; levar-te-ão por entre mundos que se entrelaçarão com o teu, proporcionando-te sensações e imagens fantásticas que se encontram entre o sonho e a realidade.

Lê, lê muito e partilha connosco as tuas leituras, pois nós teremos muito gosto em partilhar as nossas contigo!

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