A exposiçãofoi visitada por 17 turmas (do ensino básico e secundário) e por todos os alunos que frequentaram a Biblioteca durante o período da exposição. Uma grande parte dos visitantes teve oportunidade de ficar a conhecer a vida e a obra do Conde de S. Bento, já que, num inquérito aplicado aos visitantes, a maioria "confessou" que nada sabia sobre este benemérito tirsense. A exposição foi muito apreciada por todos aqueles a visitaram.
A Biblioteca agradece a participação de todos e conta convosco para as próximas actividades.
No próximo dia 27 de Abril, entre as 15.15h e as 17:45h, a jovem escritora Teresa Silva protagonizará uma sessão literária dedicada aos alunos do ensino básico. Este encontro literário tem como objectivo motivar os alunos para a leitura e para a escrita.
Teresa Silva é natural da freguesia de Candoso Santiago, concelho de Guimarães. Tem 14 anos, está no nono ano, no Externato Delfim Ferreira, Riba D'Ave.
A Teresa sempre gostou de escrever histórias, desde a primária. Sempre foi responsável e organizada (pôs sempre em primeiro lugar os estudos).
Escrever sempre foi um hobby até que deu a ler a sua primeira história aos pais e professores. O apoio foi imediato e, com a ajuda do Dr. Barroso da Fonte, nasce assim o seu primeiro livro.
Sinopse do livro: Numa ocupação de férias de Verão, uma adolescente mágica mete-se em sarilhos e, quando se apercebe, está trezentos anos à frente. Foi parar a um Mundo muito diferente do dela. A sua grande preocupação relaciona-se com a população desse Mundo que a queria matar, por um acto que ela fizera sem querer... quando só queria ajudar! Tudo por uma pulseira mágica que nem era dela! Uma aventura incrível sobre uma adolescente a tentar salvar-se de sarilhos que nem ela conhece bem.
Esta exposição estará patente na nossa Biblioteca de 12 de Abril a 22 de Abril.
A Câmara Municipal de Santo Tirso e a Irmandade e Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso comemoraram o Bicentenário do Nascimento do Conde de S. Bento, em 2007, com a apresentação da exposição «O Conde de S. Bento e o seu Legado».
Manuel José Ribeiro – o Conde de S. Bento – nasce na Quinta de Poldrães, em S. Miguel das Aves, a 28 de Agosto de 1807. De origem humilde, decide tentar a sua sorte no Brasil, para onde embarca com apenas 11 anos de idade. Até 1832, Manuel José Ribeiro procura fortuna por algumas cidades do Baixo Amazónia, fixando-se depois em Santa Maria de Belém, onde desenvolve a sua próspera actividade como comerciante.
Regressa a Portugal em 1874, tinha então 67 anos, e instala-se em definitivo na vila de Santo Tirso. Por Decreto-Lei de 20 de Janeiro de 1881, Manuel José Ribeiro é agraciado com o título de Visconde de S. Bento e, cinco anos depois, a 6 de Maio de 1886, o título de Conde. Manuel José Ribeiro torna-se no grande benemérito de Santo Tirso, sendo conhecido pela generosidade e prontidão com que atende a todos os pedidos.
Em 1882 adquire o Mosteiro de S. Bento e as suas quintas. Nesta época impulsiona, e apoia, um conjunto de obras de grande relevância para a sua comunidade, como a Escola Primária, o Hospital da Misericórdia, obras de beneficiação de várias igrejas, e o apoio a festas locais. O Conde de S. Bento cedeu terrenos para a urbanização da vila de Santo Tirso, para a construção do Parque D. Maria II, bem como, para o incremento económico da vila através do seu legado testamentário, executado pelo sobrinho José Luís de Andrade, garantindo a construção de um Asilo Agrícola e de uma fábrica, que empregasse famílias tirsenses. A 28 de Agosto de 1892 é alvo de reconhecimento público, com a inauguração da sua estátua na vila de Santo Tirso, pelas entidades oficiais do concelho, pelos seus amigos, de aquém e além mar (Brasil) e pela Irmandade e Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso. O grande benemérito de Santo Tirso morre a 26 de Março de 1893.
Maria Alberta Menéres, de seu nome completo Maria Alberta Rovisco Garcia Menéres de Melo e Castro nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1930.
Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Universidade Clássica de Lisboa. Foi professora do ensino secundário e colaborou em diversas publicações nomeadamente Tábula Redonda, Diário de Notícias, Cadernos do Meio-Dia e Diário Popular, tendo neste último sido responsável, durante dois anos, pela secção Iniciação Literária. A sua primeira obra data de 1952 e intitula-se Intervalo, tendo sido premiada, em 1960, com o seu livro Água-Memória, no Concurso Internacional de Poesia Giacomo Leopardi. Maria Alberta Menéres tem dedicado grande parte da sua obra à literatura infantil e juvenil e produziu nesta área programas de televisão, sendo em 1975 sido nomeada chefe do departamento de programas infantis e juvenis da RTP. Ao longo da sua carreira tem recebido inúmeros prémios nomeadamente o Prémio de Literatura Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1981. Em colaboração com Ernesto de Melo e Castro, organizou, em 1979, uma Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa.
Sinopse Habitantes de um planeta desconhecido, Ele e Ela interrogam a Vida, procuram significados para as palavras e vão descobrindo o mundo, através dos sentidos e, sobretudo, da experiência da amizade.
Jorge Azevedo - Diabo Joana Andrade - Anjo Leonor Pelayo- Companheiro Pedro Figueira - Fidalgo André Gonçalves - Parvo Anabela Rocha - Sapateiro David Almeida - Frade Ana Catarina Pereira-Florença Diana Andrade - Brízida Vaz Inês Pinto - Cavaleiro Alice Santos - Ponto Raquel Faria- Encenadora Paulo Ferreira - Encenador O guarda-roupa foi cedido amavelmente pela D. Albertina, avó do aluno Jorge Azevedo Os ensaios estiveram a cargo da professora Bibliotecária, Dora Freitas
A dramatização de algumas cenas da peça "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente, o maior dramaturgo português, apelidado o "pai" do Teatro português, insere-se na comemoração do dia mundial do Teatro ( 27 de Março) e também integra a iniciativa a Poesia está na Rua.
Mais uma vez, os nossos jovens "actores" demonstraram a qualidade e o entusiasmo de verdadeiros profissionais.
A todos, os nossos agradecimentos e muitos PARABÉNS!
Nesta sessão literária do escritor e artista Augusto Canetas também participaram os alunos: Sara do 10º C, João, Pedro Ferreira, Bruno, Cristina, Miguel, Rui do 12º J e o professor Joaquim Santos. Estiveram presentes vários professores da escola e os alunos das turmas 10º A, 10º C e 12º J.
Obrigada a todos! Vocês foram excelentes! A Biblioteca agradece a participação de todos e conta convosco para as próximas actividades.
No próximo dia 22 de Março, entre as 15.15h e as 17h, no auditório da Biblioteca Municipal de Santo Tirso, o escritor e artista Augusto Canetas protagonizará uma sessão literária dedicada aos alunos do ensino secundário. Este encontro literário é promovido pela Biblioteca da Escola Secundária de D. Dinis e tem como objectivo motivar os alunos para a leitura e para a escrita. Ao longo da sessão serão lidos e comentados textos do autor bem como declamados poemas de outros escritores portugueses.
Ao longo da semana, a Biblioteca dinamizou várias actividades com o objectivo de promover a leitura: - Declamação de poemas por alunos e professores da escola em diferentes espaços (Biblioteca, Sala dos Professores e Polivalente); - Exposição de Acrósticos realizados por alunos do 7º ano; - Mostra de literatura portuguesa e estrangeira na Biblioteca; - Apresentação oral de obras lidas e seleccionadas por alunos; - Debate à volta da importância da leitura: audição de um excerto radiofónico da autoria de Pacheco Pereira; leitura de excertos do livro A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón; -História e Origem do Chá - Excertos da PAP do aluno: Carlos Gonçalves do 12º H (Curso Profissional de Restauração); - Chá com livros (professores, funcionários e encarregados de educação conversam sobre livros).
Exposição de Acrósticos
Sala dos Professores
Polivalente
Esta actividade teve o apoio da Pantir.
A Biblioteca agradece a participação de todos e conta convosco para as próximas actividades.
Na Quarta-feira (3 de Março), a Márcia (10ºC), a Iolanda (7º G), a Francisca (8º D) e a Joana (9ºF) participaram na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura (prova escrita) - Biblioteca Almeida Garrett no Palácio de Cristal - Porto
Na terça-feira (23 de Fevereiro), a Professora Manuela Dinis e a turma C do 10º ano estiveram na Biblioteca para uma aula diferente. Um grupo de alunos da turma declamou poemas de Florbela Espanca, de Luís de Camões, de Alexandre O'Neill, de António Gedeão, de Miguel Torga, de Fernando Pessoa e de José Régio.
A Biblioteca agradece a participação de todos e conta convosco para as próximas actividades.
Parabéns!
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Na quarta-feira (18 de Fevereiro), a Professora Palmira Silva e a turma A do 10º ano estiveram na Biblioteca para uma aula diferente. Um grupo de alunos da turma declamou poemas de Florbela Espanca, de Luís de Camões, de Ary dos Santos, de Eugénio de Andrade ... O aluno André Soares do 10ºF simpaticamente acompanhou os colegas à viola.
A Biblioteca agradece a participação de todos e conta convosco para as próximas actividades.
Tudo começa com a chegada da estranha e misteriosa forasteira Vianne Rocher e de sua filha à pequena cidade francesa, o que vai mudar para sempre a vida de seus habitantes. Vianne abre uma loja especializada em chocolates finos bem na frente da igreja. O local é visto pelo cura do vilarejo, o padre Reynaud, como uma ameaça à integridade de seu rebanho, principalmente diante da proximidade da Quaresma, um tradicional período de abnegação. O efeito da lojinha sobre a população é grande e imediato. O conflito entre a igreja e Vianne agrava-se quando ela anuncia um festival de chocolate no Domingo de Páscoa. Horrorizado, o padre elabora um plano para acabar com a festa.
Escritora franco-inglesa, Joanne Michèle Sylvie Harris nasceu a 3 de Julho de 1964, em Yorkshire. Filha de pai inglês e mãe francesa, ambos professores, cresceu sentindo-se deslocada por força do seu bilinguismo, num meio adverso ao cosmopolitismo. Refugiou-se portanto na leitura, que povoou a sua fantasia de amigos imaginários, sobretudo nos primeiros dez anos da sua vida. Estudou no Wakesfield Girl's High e no Barnsley Sixth Form College. Passou grande parte da sua adolescência a escrever, imitando os seus autores favoritos, à procura do seu próprio estilo. Ao terminar o ensino secundário, ingressou no St. Catherine's College de Cambridge, onde se diplomou em Línguas e Literaturas Medievais e Modernas, Variante de Estudos Franceses e Alemães. Neste período envolveu-se em algumas actividades extra-curriculares, como a prática do Ju-Jitsu e a música, chegando a actuar em vários bares de Cambridge com o seu baixo. Antes de responder à vocação familiar do ensino, passou por uma breve fase em que trabalhou como guarda-livros e como música. Começou depois a ensinar Francês na Leeds Grammar School e, mais tarde, Literatura Francesa na Universidade de Sheffield. Em 1989 publicou o seu primeiro romance, The Evil Seed, a que se seguiu Sleep Pale Sister (1993). Ambas as obras passaram despercebidas pela crítica, nunca chegando a ser reeditadas. No entanto, dez anos após o aparecimento do seu primeiro trabalho, surgiu com Chocolat (1999). A obra, que constituiu um sucesso de vendas imediato, foi nomeada para um Prémio Whitbread. Situado num lugar exótico no vale do Loire, em França, o romance contava a história de uma jovem viúva que chega a uma aldeia oprimida e decide abrir uma lojas de chocolates, que usa para adoçar a amargura da população. Foi adaptado para o cinema pelo realizador Lasse Hallström, contando com a presença de Juliette Binoche no papel principal. No ano de 2001 apareceu Five Quarters Of The Orange (Cinco Quartos de Laranja), a que seguiram Blackberry Wine (2001), The French Kitchen, A Cookbook (2002), Coastliners (2002, A Praia Roubada) e Holy Fools (2003).
Actividade: Lê a obra ou vê o filme e escreve um texto (de 150 a 200 palavras) onde relates o episódio que para ti foi mais marcante.
Prazo limite de entrega dos trabalhos: 12 de Março Júri: Equipa da biblioteca Prémio: Surpresa
Dia 11 de Fevereiro – Apresentação do filme: CHOCOLATE
Dia 12 de Fevereiro - Exposição subordinada ao tema: BIODIVERSIDADE
Do dia 9 a 19 de Fevereiro – Divulgação de várias obras cuja temática dominante é o AMOR.
Dia dos Namorados
Posso dizer que nunca gostei deste dia. Não tem nada de diferente, Nada de invulgar, Nada o diferencia dos restantes.
Pode fazer-me menos alegre, Menos concentrada, Menos confiante, E muito mais distante.
Será mesmo capaz de ser o meu dia de azar.
Contemplar a ternura de cada gesto, A afeição de cada olhar E a paixão de cada beijo. Parece que me querem matar.
Sim, não desminto, Gostava de não passar este dia sozinha. De ter alguém que me desse a mão, De ter alguém que me roubasse o coração.
Contudo, fico sentada à distância Desviando o olhar quando acho que necessito Contendo as lágrimas que querem transbordar Por não ter ninguém que comigo pudesse estar.
Todos os anos, é sempre assim ...
Parece que o tempo até anda mais devagar. Que aprecia a minha tristeza, Neste dia de tamanha grandeza, Que eu gostava que pudesse acabar.
Será este ano diferente?
Rita Marinho, 9º A, nº 20
É verdade ... e o pensamento corre e não o seguro deixa a tua memória a voar também e vem comigo até ao passado ... Recorda comigo todos aqueles instantes que desejavas ver eternos e parados para sempre ... Quantos momentos! Tanta felicidade, meu Deus! Recorda aquele nosso primeiro beijo no “ginásio”, aquele lugar de momentos ... Recordando se vive e tenho saudades! Também tenho receio que tempos iguais, não se repetiam! E tu? Não gostarias de repeti-los? Passar pelos mesmos lugares, refazer os mesmos passos, gestos e carícias? Quanto amor nos demos! Já se terá esgotado? As fontes continuam e as nascentes não morrem! Porque não somos parecidos àqueles tempos? Estranha mudança nossa no presente!
Tatiana Gomes, 9º A, nº 26
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Na segunda-feira (8 de Fevereiro), a Professora Palmira Silva e a turma F do 10º ano estiveram na Biblioteca para uma aula diferente. Um grupo de alunos da turma declamou poemas de Florbela Espanca, de Luís de Camões, de Ary dos Santos, de Eugénio de Andrade ...
A Biblioteca agradece a participação de todos e conta convosco para as próximas actividades. Parabéns!
Os poemas enviados para o concurso foram os seguintes:
A Estrela
Este conto maravilhoso Na escola estudei E quero que digam a todos Que a vós vos contei
Era uma vez um menino, Pedro era o seu nome Para alcançar a estrela Subiu uma torre
E lá no cimo, A estrela despegou. Quando chegou a casa Na cama se deitou.
No dia seguinte ele gritou: -Foi roubada! Foi roubada! Ele estava enganado Estava só apagada,
Mas certa noite Tudo a mãe descobriu E esta história Toda a aldeia a ouviu.
Então a aldeia Teve uma grande discussão Quando o filho do senhor Governo Pegou na estrela Ela queimou a sua mão.
Então, foi lá Pedro Ficou decidido Quando deram por isso, As escadas, ele já as tinha subido.
E quando a estava a colocar Mas que pouca sorte… Ele desequilibrou-se Toda gente chorou a sua morte.
Não quero aplausos Não armem uma feira O autor deste conto Vergílio Ferreira
Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso Pedro Miguel Martins Pereira da Silva, N23, 7º C
Negação
Não. Não consigo, Não posso mais. Não quero ter de escrever.
Tenho uma folha em branco, Que não sei como preencher.
Rasgam-se as folhas Gasta-se o carvão. Fica minha alma Caída no chão.
Todo este trabalho, Toda esta frustração, Começou naquele dia Em que me disseram: - Faça lá um poema! Como se isso fosse magia...
Ser poeta não é fácil Sobretudo quando falta a inspiração. Trabalhar por encomenda Não, não é minha paixão.
São barreiras que se impõem São limites que cegam A cor das palavras De um poeta sem patrão.
Não e Não.
Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso Jorge Gonçalves Azevedo, nº 19, T:7º C
Eu quero-te…
Para que tenhas em mim Todas as sensações de pleno prazer, Vivendo fantasias, desejos, Sem que nada nos possa deter…
Eu quero-te…
Para que mergulhes, Nos meus puros poços de amor, Águas cálidas que acalentam o teu fogo, Que despertam os meus sentidos, Que me fazem tremer…
Eu quero-te…
Para que mergulhes no meu olhar, E descubras a minha alma, Que agora chama-te, Que acaricies o meu coração, E compreendas que eu amo-te…
Eu quero-te…
Para que me envolvas nos teus braços, E me beijes com os teus lábios molhados, Que me imploram em sussurros, Que eu faça as tuas vontades e te faça feliz…
Eu quero-te… Para te entregar o meu corpo, Para te entregar o meu coração, E desvendares a minha alma, Como se fosse um enigma…
Eu quero-te…
Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso Carlos Filipe Macedo Araújo, nº 8, 8º E
A VIAGEM
Parto do porto sem rumo Com medo de te deixar Neste destino que assumo Co’a vontade de voltar
Mais, sinto que hoje é tarde Demais para mudar o que arde E que consome por dentro, o peito Sem pudor nem jeito.
Navego neste mar de memórias Que nunca esqueci Em que apenas correm histórias Oh, e são todas de ti!
Que o mar alto me faça esquecer Aquilo que fiz para perder Aquilo que não tive coragem de continuar E me ensine a um novo caminho chegar
Porque sempre foram mais marés que marinheiros Mas ninguém lembra aos guerreiros Que a guerra há-de continuar Até a viagem terminar…
E se alguém sentir Que não consegue alcançar Lembre-se que importante é partir Não é chegar!
Ana Luísa Tomás Guimarães Escola Secundária de D. Dinis – 12º ano, Turma J, Nº2
Existência
Quero desaparecer. Quero encontrar-me. Poder compreender, Isto qu’anda a rodear-me.
Quanto mais gritos, menos me ouvem. Quanto mais olho, menos me enxerga. Quero uma elucidação, Mas desbarato-a em suposição.
As palavras, estão esquecidas, Mas não as sinto apagadas. Vejo imagens, carcomidas, Mas não as suas chamas.
De onde é que eu vim? Onde é que eu pertenço? Será qu’isto vem de mim? Ou será que já enlouqueço?
Sei que vim, mas não cheguei. Meu lugar, é onde não fui. Alimento a loucura que flui, Parte a parte o descobrirei.
Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso Ana Cláudia Teixeira Mendes 12º ano T: J nº1
VIDA
A vida. Mas que conceito estranho, que palavra complexa. Que denominação tão caricata para uma coisa quase sempre adversa. Um dicionário de palavras e definições De conquistas e paixões, De momentos e amizades. Mas que mundo, tão cheio, tão repleto, Que sem ti ao meu lado, que sem a tua presença Jamais fica completo.
Eu serei cavaleiro, tu guerreira E juntos venceremos todos os obstáculos, E superaremos todo e qualquer problema que se intrometa No nosso sonho.
Não deixes que a chuva apague as palavras E que o sol seque as promessas. Não permitas que ninguém te silencie, Que te torne insignificante
Fica comigo, noite e dia. Não deixes que o teu sorriso desapareça E que a tua voz me enlouqueça Enquanto tiver a tua amizade Vivo e sou feliz.
Escola Secundária de D. Dinis – Santo Tirso Emanuel Oliveira 12º J, nº 8
Na quinta-feira (28 de Janeiro), a Professora Manuela Dinis e a turma C do 10º ano dinamizaram a HORA do CONTO. Um grupo de alunos da turma leu expressivamente o conto "Os Vizinhos" de Mia Couto e um excerto do conto "Um sino na Montanha" de Fernando Namora
A Biblioteca agradece a participação de todos e conta convosco para as próximas actividades.
Era véspera de Natal e numa aldeia pequena uma menina chamada Leonor encontrava-se muito desconsolada, pois, por baixo do seu belo pinheiro de Natal, não havia prendinhas. As horas passavam e Leonor ficava cada vez mais impaciente. Leonor era como a maioria das crianças da sua idade e considerava que o mais importante da época natalícia era receber as prendas. Foi essa a razão que levou os seus pais a fugirem à tradição de todos os anos e optarem por lhe mostrar o que está para além dos bens materiais. Durante a tarde, levaram Leonor a visitar o orfanato da aldeia. Esta ficou estupefacta com o que viu e perguntava-se como é que aquelas conseguiam viver assim, tão pobres nos seus brinquedos. Era difícil para esta menina de dez anos, que estava habituada a ter tudo o que desejasse, ver crianças de várias idades sem brinquedos luxuosos como os dela. No orfanato eram as crianças que faziam os seus brinquedos e faziam esse trabalho com tanto amor e ternura, trabalhavam em conjunto muito divertidos. Leonor e os pais passeavam pelos corredores, quando esta avistou duas jovens que brincavam com uma boneca de pano, uma mais velha que tinha a sua idade e outra mais nova. A funcionária que os acompanhava na visita disse-lhes que eram duas irmãs, a Rita e a Joana, estavam no orfanato há um ano. Disse-lhes também que Joana cuidava da irmã desde que ali chegaram com um enorme amor. Leonor comoveu-se ao ouvir o resto da história e ver o amor que, claramente, elas nutriam uma pela outra. À noite disse aos pais que, para si, as prendas eram banais, o que realmente lhe interessava era o amor e os momentos que passava com eles. António e Ana, os pais de Joana, atingiram o seu objectivo de mostrar à filha a verdadeira importância não só do Natal, mas da vida. Para Leonor, este tinha sido o melhor Natal de sempre. Esta bela história de Leonor foi contada na ceia de Natal pela minha tia Ana e a sua mensagem tornou o meu Natal inesquecível.
Trabalho realizado pela aluna do 10º C, nº 2, Ana Filipa Oliveira.
Se gostas de ler, de ouvir e falar sobre livros, de dar a conhecer aquilo que aprendes com eles, inscreve-te na nova actividade que a Biblioteca tem para ti – A Hora do Conto e Falar de Livros.
Deixa que o livro ocupe uma parte importante do teu tempo. Começa, cada um dos dias, deslizando o olhar pelas suas páginas; ouve, atentamente, as palavras e deixa-te envolver por elas. Contar-te-ão histórias de aventura, de amor, de amizade; levar-te-ão por entre mundos que se entrelaçarão com o teu, proporcionando-te sensações e imagens fantásticas que se encontram entre o sonho e a realidade.
Lê, lê muito e partilha connosco as tuas leituras, pois nós teremos muito gosto em partilhar as nossas contigo!
Sinopse Este livro fala sobre uma grande viagem de um Cavaleiro que vivia com a sua família numa casa no meio de uma floresta, no Norte da Dinamarca. Em frente à casa avistava-se o maior pinheiro da floresta. Num certo Natal, o Cavaleiro informou a sua família, os amigos e os criados de que no Natal seguinte não estaria com eles porque iria passá-lo em Belém, na gruta onde nascera Jesus. No entanto, também prometeu que no Natal a seguir estaria de novo com a família. Ninguém se opôs porque nunca se deve dizer a um peregrino para não partir. Partiu então na Primavera; chegou à Palestina; seguiu até Jerusalém e passou a noite de Natal na gruta em que Jesus nasceu, cumpriu a sua missão de peregrino. Aí também travou uma grande amizade com um mercador veneziano. Partiram para Itália. O Cavaleiro nunca tinha imaginado uma beleza como a que veio a encontrar na cidade de Veneza. Mas, passados alguns dias, o dinamarquês decidiu partir para casa, para junto da sua família. Então, o mercador deu-lhe um cavalo e cartas de apresentação para se instalar em casas de homens poderosos do Norte de Itália, que eram seus amigos. Passou por Ferrara e Bolonha, chegando em Maio a Florença. Encontrou a casa do banqueiro Averardo. O banqueiro, nessa noite, tinha convidado alguns colegas para lá ir jantar. Mais uma vez, o Cavaleiro ficou espantado com o conhecimento que se reunira naquela sala de jantar. Ouviu a história de Giotto e Cimabué, de Dante e Beatriz. Mas era necessário partir. A caminho de Génova o dinamarquês adoeceu. Os frades de um convento trataram dele, mas muito lentamente. O Verão passou e todos os navios que o levariam de Génova até Flandres já tinham partido. Então, por terra e de cavalo, o Cavaleiro iniciou a sua viagem até Bruges. Atravessou os Alpes, os campos e toda a França. Mas quando finalmente chegara a Flandres era já Inverno. O Cavaleiro dirigiu-se então para a casa de um negociante flamengo, levando consigo uma carta do banqueiro Averardo. Foi aí que ouviu as histórias de um marinheiro da frota do negociante. As expedições portuguesas em que participara e a descoberta de África. Contou-lhe que o desentendimento das línguas provocara algumas guerras. Mas o dinamarquês continuava sem saber como voltar à sua cidade. Por mar não ia ser de certeza! Então decidiu efectuar uma viagem dura a pé. Os rios estavam gelados, o frio piorava a situação. Mas nunca desistiu e continuou o seu caminho até casa. Na antevéspera de Natal, chegou finalmente a uma pequena povoação perto da sua familiar floresta, e foi ter com os seus amigos, que lhe disseram que a família estava preocupada com a sua ausência. Os amigos emprestaram-lhe outro cavalo, porque o seu estava coxo e cansado e ele prosseguiu com a sua viagem a um ritmo ainda mais rápido e, mesmo durante o findar do dia, distinguiu um caminho que o levaria a uma pequena aldeia de lenhadores. Aí comeu uma ceia ligeira e, por muito que o tentassem convencer a não ir, o Cavaleiro continuou com a sua viagem mas perdeu-se na noite. Quando, na floresta deserta, gelada e escura enfrentou o perigo de lobos e de um urso, ele apenas dizia que era noite de trégua, noite de Natal. Sentiu-se perdido, pensou nos Reis Magos e na estrela que os guiara. E olhou para o céu mas nada o guiou. Então rezou e, ao longe, começou a notar uma claridade que lhe deu outra esperança. Ocorreu-lhe que outro lenhador estivesse perdido e iria passar a noite com ele ao pé de uma fogueira que ele tinha feito. Dirigiu-se ao local e verificou que os Anjos tinham colocado luzes no grande pinheiro que ficava ao lado da sua casa. O Cavaleiro conseguiu chegar a tempo de passar o Natal com a família. A fé e a persistência fizeram com que conseguisse cumprir a sua promessa. Foi assim que nasceu a tradição do pinheiro de Natal, decorado e iluminado, que a família do Cavaleiro passou a fazer todos os anos. Da Dinamarca, este costume espalhou-se para o resto do mundo.
Nascida no Porto em 1919 e desaparecida em 2004, esta autora fez estudos universitários na área da Filologia clássica que não chegou a concluir. Iniciou a sua actividade poética nas páginas dos Cadernos de Poesia e colaborou com outras revistas literárias, como Távola Redonda e Árvore. O seu percurso foi marcado por uma intensa actividade cívica e política, que culminou com a sua acção como deputada da Assembleia Constituinte, após a Revolução de 1974. A sua obra, marcadamente original, não ignora esta dimensão que se encontra retratada em muitos textos de denúncia social e política e de resistência na luta contra o fascismo. As referências clássicas que caracterizam as suas composições poéticas e as suas narrativas articulam-se de forma ágil e inovadora com uma dimensão profundamente humanista, às vezes de cunho cristianista, sem esquecer a realidade e o contexto em que vive. Avessa a entrevistas e a mediatismos, Sophia de Mello Breyner ficou conhecida pela sua verticalidade ideológica e poética.
Actividade: Lê a obra e ilustra-a. Dá asas à tua imaginação e participa na actividade.
Prazo limite de entrega dos trabalhos: 12 de Fevereiro Júri: Equipa da biblioteca Prémio: Surpresa
A Biblioteca informa que já está disponível neste blogue o Catálogo Online. Este catálogo permite aceder aos livros existentes na nossa Biblioteca, onde quer que esteja, apenas é necessário ter acesso à Internet. Para esclarecer qualquer dúvida, pode dirigir-se à Biblioteca. Utilize o catálogo e dirija-se à Biblioteca para requisitar o livro escolhido. A Biblioteca tem novas aquisições (livros e DVD’s) que pode requisitar, ler, ver e ouvir. Mais se informa que está disponível uma pasta intitulada “biblioteca ddinis” em todos os computadores da Biblioteca que contém várias informações úteis para realizar diferentes tipos de actividades.